Recomendações

Recomendações Importantes

A Incepa visando a melhor orientação de seus clientes disponibiliza as principais orientações a serem seguidas nas fases de recebimento do produto, armazenagem, assentamento, realização de cortes, além de cuidados com a manutenção, limpeza pós obra e limpeza.

É muito importante observarmos e seguirmos estas orientações pois, desta maneira, cada etapa será executada com segurança, seguindo as ações recomendadas pelo fabricante e exigidas por norma, seja nas fases de transporte e manuseio, evitando avarias no transporte e armazenamento garantindo a integridade dos produtos até o seu destino, como também nas fases de assentamento e corte, proporcionando cortes com acabamentos perfeitos e peças assentadas livre de detalhes e imperfeições que denigram a beleza do produto e ambiente, como também falhas de execução que comprometam a durabilidade do produto gerando patologias ou quebras, trincas, desplacamentos, entre outros.

Clique no link para conhecer as principais orientações técnicas para os revestimentos cerâmicos:

1. ORIENTAÇÃO PARA MOVIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DE PRODUTOS CERÂMICOS

É comum surgirem dúvidas sobre a forma correta de movimentação, transporte e armazenagem de produtos cerâmicos, bem como situações de avarias (riscos, lascamentos, quebras, manchas, entre outros) decorrentes de falhas em uma ou mais destas etapas, que “danificam e comprometem os produtos cerâmicos” antes de seu assentamento.

Buscando auxiliar nossos clientes, colaboradores, transportadores e interessados, a Incepa, traz Recomendações Gerais (para todas as etapas) e Recomendações Específicas (para cada uma delas), potencializando assim os cuidados necessários para garantir a integridade dos produtos cerâmicos.

Recomendações Gerais:

– Contrate mão de obra especializada, com experiência em produtos cerâmicos;

– Evite impactos de qualquer natureza;

– Para evitar cantos, lascas e quebras nunca deposite as caixas de produtos cerâmicos diretamente em pisos de concreto ou em outras superfícies rígidas, mesmo que temporariamente;

– Preferencialmente não movimente, transporte ou armazene produtos cerâmicos sob chuva ou garoa, evitando o umedecimento, degradação das embalagens e patologias futuras, como manchas, marcas de tardoz, entre outros

Recomendações Específicas:

1. Para a Fase de Movimentação

Movimentação Manual:

– Preferencialmente carregar uma caixa por vez, sempre respeitando a capacidade física inerente a cada trabalhador, evitando assim acidentes e/ou avarias nos produtos movimentados por excesso de carga.

– Em situações de fardos (blocos de 2 ou 3 caixas cintadas para melhor estabilidade de transporte), movimente estes fardos em dois carregadores (conforme peso). Ou já no destino final (após transporte) desmanche estes fardos para carregamento individual por caixa (cuidando para não danificar as caixas).

Movimentação com Empilhadeiras:

– Nunca movimente pallet’s se estes não estiverem estrechados (plastificados) e com as caixas devidamente cintadas (amarradas);

– Não realize movimentos bruscos, evitando deslocamento das caixas e avarias;

– Não transite com empilhadeiras em terrenos acidentados, evitando impactos e
quebras.

 

2. Para a Fase de Transporte

– Realize o carregamento sempre respeitando o limite máximo para empilhamento e disposição dos pallet’s e caixas para esta etapa (conforme Tabela de Empilhamento abaixo);

– Nunca realize o deslocamento sem a carga estar devidamente amarrada e/ou cintada, pois ocorrerão movimentações nos pallet’s e caixas sobre o caminhão, danificando os produtos transportados;

– É expressamente proibido acomodar outros tipos de materiais sobre produtos cerâmicos (cimento, grãos, maquinários, entre outros).

3. Para a Fase de Armazenagem

– O local para armazenagem de produtos cerâmicos deve ser de acesso controlado, coberto, arejado, livre de umidade, com contra piso regular e, principalmente, resistente a carga que irá receber;

– Para empilhamento de pallet’s com segurança a Incepa recomenda nunca exceder 4,20m de altura, e proceder o empilhamento nesta etapa (conforme Tabela de Empilhamento abaixo);

– Também por segurança, em observância a NR-11, item 11.3.4 do Ministério do Trabalho sempre deixar as pilhas de pallets com uma distância mínima de 50 cm de elementos estruturais de edifícios como pilares, vigas e paredes;

– Para empilhamento de caixas soltas sempre respeitar a posição de empilhamento das caixas e empilhamento máximo permitido por formato, evitando assim avarias nos produtos durante a fase de estocagem;

– Para evitar mistura de produtos, tonalidades e calibres sempre armazenar produtos distintos em pallet’s separados, deixando as referências das caixas para fora do pallet, facilitando a identificação e conferência.

– Para produtos com a mesma descrição “Nome”, porém com tonalidades e calibres diferentes redobrar a atenção, sempre deixando os mesmos longe uns dos outros no armazém e devidamente identificados. Se possível, restrinja o acesso para um dos lotes até a certeza da utilização do outro por completo.

CLASSE FORMATO Empilhamento Máximo de Pallet’s (Estático) Empilhamento Máximo de Pallet’s (p/Transporte) Empilhamento Máximo Caixas Soltas (Estáticas) Posição Empilhamento Caixas Soltas (Estáticas) Empilhamento Máximo Caixas Soltas (Transporte) Posição Caixas soltas (p/transporte) Ou Empilhamento Máximo Caixas Soltas    (Transporte) Posição Caixas soltas (p/transporte)
Parede (Cxs. V) 3×6 (Pçs V) 4 2 6 Caixas na Horizontal Não empilhar Caixas na Horizontal Ou X X
Parede (Cxs. H) 11 X 11 (Pçs V) 4 2 6 Caixas na Horizontal Não empilhar Caixas na Horizontal Ou X X
Parede (Cxs. H) 11 X 25 (Pçs V) 3 2 5 Caixas na Horizontal Não empilhar Caixas na Horizontal Ou X X
Parede (Cxs. H) 15 X 15 (Pçs V) 3 2 6 Caixas na Horizontal Não empilhar Caixas na Horizontal Ou X X
Parede (Cxs. H) 15 X 20 (Pçs V) 3 2 6 Caixas na Horizontal Não empilhar Caixas na Horizontal Ou X X
Parede 27 x 43 4 2 4 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical Ou X X
Parede 30 x 70 4 2 3 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical Ou X X
Parede 30 x 90 4 2 3 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical Ou X X
Parede 40 x 120 4 2 3 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical Ou X X
Parede 32 x 59 4 2 3 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical Ou X X
Parede 33 x 60 4 2 3 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical X X
Piso 14.5 x 14.5 3 2 5 Caixas na Horizontal 3 caixas Caixas na Horizontal X X
Porcelanato 15.4 X 61 4 2 5 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical X X
Porcelanato 19,3 x 60 4 2 5 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical X X
Porcelanato 19,3 x 120 4 2 5 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical X X
Porcelanato 24,5 x 100 4 2 5 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical X X
Porcelanato 249,5 x 120 4 2 3 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical X X

Tabela de Empilhamento de Pallet’s e Caixas por Formato:

CLASSE FORMATO Empilhamento Máximo de Pallet’s (Estático) Empilhamento Máximo de Pallet’s (p/Transporte) Empilhamento Máximo Caixas Soltas (Estáticas) Posição Empilhamento Caixas Soltas (Estáticas) Empilhamento Máximo Caixas Soltas (Transporte) Posição Caixas soltas (p/transporte) Ou Empilhamento Máximo Caixas Soltas    (Transporte) Posição Caixas soltas (p/transporte)
Porcelanato 30 X 60 4 2 3 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical X X
Porcelanato 30.5 X 61 4 2 3 Caixas na Vertical Não empilhar Caixas na Vertical X X
Mosaico 30.6 X 30.6 2 1 5 Caixas na Horizontal 3 caixas Caixas na Horizontal X X
Porcelanato 31 X 61 4 2 3 Caixas na Vertical 3 caixas Caixas na Vertical Ou 4 caixas Caixas na Horizontal
Porcelanato 33 X 33 5 2 3 Caixas na Vertical Não Empilhar Caixas na Vertical Ou 4 caixas Caixas na Horizontal
Porcelanato 39.5 X 80 4 2 3 Caixas na Vertical Não Empilhar Caixas na Vertical Ou X X
Piso 7mm 40 x 40 4 2 3 Caixas na Vertical Não Empilhar Caixas na Vertical Ou 3 caixas Caixas na Horizontal
Piso 43 x 43 4 2 3 Caixas na Vertical Não Empilhar Caixas na Vertical Ou 5 caixas Caixas na Horizontal
Porcelanato 43.5 X 43.5 4 2 3 Caixas na Vertical Não Empilhar Caixas na Vertical Ou 5 caixas Caixas na Horizontal
Piso e Porcelanato 44.5 X 44.5 5 2 3 Caixas na Vertical Não Empilhar Caixas na Vertical Ou 6 caixas Caixas na Horizontal
Piso 44.5 X 90 4 2 3 Caixas na Vertical Não Empilhar Caixas na Vertical Ou X X
Porcelanato 54.4 X 54.4 5 2 2 Caixas na Vertical Não Empilhar Caixas na Vertical Ou 6 caixas Caixas na Horizontal
Porcelanato 8mm 60 x 60 5 2 10 Caixas na Horizontal Não Empilhar Caixas na Vertical Ou 6 caixas Caixas na Horizontal
Porcelanato 60 X 120 (Pçs V) 2 1 10 Caixas na Horizontal Não Empilhar Caixas na Vertical Ou 5 caixas Caixas na Horizontal
Porcelanato 61 x 61 5 2 15 Caixas na Horizontal Não Empilhar Caixas na Vertical Ou 6 caixas Caixas na Horizontal
Porcelanato 80 x 80 4 2 15 Caixas na Horizontal Não Empilhar Caixas na Vertical Ou 6 caixas Caixas na Horizontal
Lâmina Super Formato (7mm) 120 x 120 2 1 1 “Caixote” na Vertical Não Empilhar “Caixote” na Vertical Ou X X
Porcelanato 90 x 90 3 2 15 Caixas na Horizontal Não Empilhar Caixas na Vertical Ou 5 caixas Caixas na Horizontal
Porcelanato (caixote) 90 X 180 (Pçs V) 1 1 1 “Caixote” na Vertical Não Empilhar “Caixote” na Vertical Ou X X
Porcelanato 100 x 100 2 1 15 Caixas na Horizontal Não Empilhar Caixas na Vertical Ou 5 caixas Caixas na Horizontal
CLASSE FORMATO Empilhamento Máximo de Pallet’s (Estático) Empilhamento Máximo de Pallet’s (p/Transporte) Empilhamento Máximo Caixas Soltas (Estáticas) Posição Empilhamento Caixas Soltas (Estáticas) Empilhamento Máximo Caixas Soltas (Transporte) Posição Caixas soltas (p/transporte) Ou Empilhamento Máximo Caixas Soltas    (Transporte) Posição Caixas soltas (p/transporte)
Porcelanato (caixote) 100 X 300 (Pçs H) 3 1 1 “Caixote” na Vertical Não empilhar “Caixote” na Horizontal X X
Porcelanato 120 x 120 3 1 1 Caixas na Vertical Não empilhar Vertical com Cavalete 5 caixas na Horizontal X
Porcelanato 150 X 75 (Pçs H) 1 1 10 Caixas na Horizontal Não empilhar Vertical com Cavalete Ou X X
Lâmina Super Formato (7mm) 7mm7mm(7mm) 100 x 200 (2 na base e 1 central no topo) 1 1 Caixas na Vertical Não empilhar Vertical com Cavalete Ou X X
Lâmina Super Formato (7mm) 120 x 250 (2 na base e 1 central no topo) 1 1 Caixas na Vertical Não empilhar Vertical com Cavalete Ou X X

2. ORIENTAÇÃO PARA ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS

A fim de promover a correta execução do assentamento de pavimentos cerâmicos (pisos e porcelanatos), a Incepa traz as principais recomendações do fabricante e/ou descritas em norma, buscando diminuir perdas de material como cerâmica e argamassa, por exemplo, melhorar a qualidade e eficiência da mão de obra, potencializar o efeito estético desejado, garantir o desempenho técnico exigível por norma e, assim, evitar problemas futuros como desplacamento, trincas, riscos, entre outros.

TERMOS E DEFINIÇÕES

Dupla camada de Argamassa: é quando o produto deve ser aplicado passando argamassa no verso da peça e na base a assentar, este procedimento é obrigatório para o assentamento de peças com área ≥ a 900cm2.

Juntas de Dessolidarização e Movimentação: juntas exigidas por norma para absorver as tensões geradas pela edificação, evitando patologias e garantindo a vida útil do sistema de piso ao longo do tempo.

Dicas Preliminares Importantes:

Mão de obra qualificada: antes de contratar o profissional azulejista certifique-se de que este tenha boa experiência no assentamento de produtos cerâmicos. Se possível busque indicações, referências, solicite fotos e avalie trabalhos anteriores do profissional a contratar, buscando atestar se a qualidade da mão de obra ofertada atende as expectativas para o trabalho que se deseja realizar.

Importante: a Incepa não se responsabiliza por danos causados ao(s) produto(s) provenientes de manuseio incorreto ou falhas de mão de obra ocorridas no processo de aplicação.

– Ferramentas Adequadas: a falta de ferramentas ou acessórios específicos, desgastados ou em péssimo estado de conservação são fortes indicadores de possíveis problemas na fase de assentamento de pisos e porcelanatos, seja pelo excesso de quebras gerado na tentativa de realização de cortes (como discos e videas desgastadas ou de má qualidade), cortes com acabamentos imperfeitos (tortos ou com aspecto serrilhado, por exemplo), assentamento irregular com peças desalinhadas e/ou fora de nível (falta de espaçadores e niveladores adequados), entre outros problemas gerados pela não utilização de máquinas, ferramentas e acessórios apropriados que potencializam a qualidade de assentamento.

Vistoriando e Conhecendo o Produto: antes de iniciar a aplicação certifique-se de que o produto a ser assentado é recomendado para o local que se destina (PEI ou grau de utilização, coeficiente de atrito, entre outros), se a quantidade comprada atende com folga a área a ser revestida (contabilizando % para perdas e recortes, mais peças para manutenções futuras) e se as caixas do produto são da mesma referência, tonalidade e calibre. Imprescindível também ler as orientações impressas na embalagem pelo fabricante, estas relatam exigências normativas e características específicas do produto a aplicar que influenciam diretamente na forma correta de assentamento, como junta mínima, classe de variação de tonalidade, amarração máxima permitida, sentido da seta, entre outros.

Sempre seguir a junta mínima recomendada pelo fabricante (para produtos retificados e borda plana a junta mínima recomendada é de 1mm).

– Máquinas, Ferramentas e Acessórios Recomendados:

Checagem do Contra piso: deve ser executado em conformidade com a norma ABNT-NBR13753:1996 “Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante”, abaixo algumas das principais recomendações:

  • Deve ser realizado com antecedência mínima de 14 dias em relação ao assentamento do revestimento cerâmico, buscando diminuir o efeito da retração da argamassa sobre o piso cerâmico a ser executado.
  • O acabamento da superfície do contra piso deve ser áspero obtido por sarrafeamento ou ligeiro desempenamento, contribuindo assim para melhor aderência da argamassa.

 

– Caimentos:

  • Ambientes internos não molháveis, como quartos e salas (em nível ou com caimento máximo de 0,5%);
  • Ambientes internos molháveis, como cozinhas, lavanderias (recomendado caimento de 0,5% e máximo de 1,5%);
  • Box de Bwc caimento entre 1,5% a 2,5%;
  • Ambiente externo recomendado caimento mínimo de 1%;

– Juntas de Movimentação e Dessolidarização:

  • Em Interiores: deve ser executado a junta de movimentação quando a área do piso for igual ou maior que 32m², ou quando um dos lados for maior que 8m.
  • Em Exteriores: deve ser executado a junta de movimentação quando a área do piso for igual ou maior a 20m² ou quando um dos lados for maior que 4m.
  • No perímetro de área a ser revestida e no encontro com colunas, vigas e saliências deve ser executado a junta de dessolidarização.

– Iniciar Assentamento Somente Após Conclusão Das Etapas Abaixo:

  • Revestimentos de parede;
  • Revestimentos de teto;
  • Fixação dos caixilhos;
  • Execução da impermeabilização;
  • Instalação de tubulações e eletrodutos embutidos no contra piso;
  • Ensaio das tubulações e eletrodutos embutidos no contra piso quanto à estanqueidade e desobstrução;
  • Verificação da Base e Contra piso.
  • Iniciar o assentamento respeitando o tempo mínimo de cura da base de concreto que é de 28 dias e do contra piso que é de 14 dias. Atenção: para processo normal de cura, caso seja utilizado aditivos aceleradores de pega/cura este período pode ser reduzido;
  • Certifique-se de que a base e/ou contra piso esteja(m) em conformidade com a NBR13753:1996 (nível, caimento, superfície, entre outros). Caso sejam identificadas irregularidades, faz-se necessário realizar camada de regularização segundo as normas técnicas para adequação.
  • Verifique a impermeabilização, caso superfície da base ou contra piso esteja sempre úmida, molhada ou com sinais de eflorescência será necessário refazer a impermeabilização. Não iniciar o assentamento;
  • Confirmar se as juntas estruturais ou de movimentação foram executadas em conformidade com o projeto e normas vigentes, lembrando que, estas juntas no assentamento do pavimento cerâmico deverão ser respeitadas;
  • Por último, com o auxílio de uma espátula remova calombos de cimento, argamassa, restos de gesso, cola entre outros materiais aderidos ao contra piso que possam prejudicar no nivelamento das peças e em seguida efetue a varrição, eliminando qualquer tipo de resíduo e partículas soltas que possam formar película e comprometer a aderência da argamassa.

– Argamassa;

Argamassa indicada: conforme dicas preliminares a argamassa do tipo ACII é recomendada para aplicação de Pisos Puro Gres, e a argamassa do tipo ACIII é a recomendada para a aplicação de Porcelanatos.

Consumo: consumo médio de 7,5kg/m2 (desempenadeira de 8 mm e dupla camada conforme NBR13753).

Preparo: colocar a medida de água indicada na embalagem pelo fabricante em um balde e sob agitação do misturador ir acrescentando o composto em pó da argamassa até o seu final, manter agitação até atingir mistura homogênea, sem grumos, pastosa e aderente. Para os aditivos da argamassa iniciarem sua ação é necessário deixar a mistura repousando por período indicado pelo fabricante (verificar embalagem, em média 15 minutos), posterior, agitar novamente e pronto, a argamassa está pronta para uso. Atenção: nunca adicionar mais água que o recomendado pelo fabricante.

Tempo de utilização: após preparo, utilizar a argamassa em até 2 horas e 30minutos, sendo vedado à adição de água e outros produtos.

Atenção: a forma de assentamento, desempenadeira e consumo de argamassasofrem variações conforme tamanho da peça cerâmica a ser assentada. Segundo NBR-ABNT 13754, peças com área igual ou superior a 900cm2 (30cmx30cm) devem ser aplicadas com a realização de dupla camada de argamassa (argamassa no verso da peça e na base a assentar). Já peças com área menor que 900cm2 devem ser aplicadas com camada simples de argamassa (argamassa somente na base a assentar). Abaixo tabela indicativa para desempenadeira, procedimento a realizar e consumo médio aproximado com base na área da peça a aplicar:

TABELA DE DESEMPENADEIRA E COLAGEM POR FORMATO

Área S da superfície das placas cerâmicas (cm2) Formato dos Dentes da Desempenadeira (mm) Procedimento Consumo Médio Aproximado
S < 400 Quadrados 6x6x6 Colagem Simples ± 4,0kg/m²
400 ≤ S < 900 Quadrados 8x8x8 Colagem Simples ± 4,5kg/m²
S ≥ 900 Quadrados 8x8x8 Colagem Dupla ± 7,5kg/m²

Importante: a não realização de dupla camada em formatos com área igual o superior a 900cm² automaticamente invalida a garantia.

Planejamento:

Primeiro passo é identificar o tamanho da peça a aplicar, para então determinar a desempenadeira e o processo de colagem a realizar (colagem simples ou dupla colagem).

Posterior, revise a disposição das peças: antes do início da colagem é recomendado avaliar a paginação, certificando de que a disposição das peças escolhida é a que melhor valoriza o produto e o ambiente, vindo a simular e prevenir imprevistos, evitar excesso de recortes, respeitar as juntas de movimentação e dessolidarização, atender o efeito estético desejado, entre outros.

Importante: para produtos que imitam pedras, madeiras, cimentos, entre outros e que propositalmente apresentam variação de tonalidade e / ou textura (classes de variação de tonalidade V2, V3 ou V4), também é recomendado abrir algumas caixas e montar painel com as peças soltas no contra piso, dispondo de forma homogênea e aleatórias as variações presentes até se obter o efeito desejado, posterior realizar o assentamento e repetir o processo até finalização do ambiente.

Informações da embalagem

– Exemplo: Produto Variação de tonalidade (Classe V3)

Passo a Passo para o Assentamento de Pavimentos

– Identificando a Seta para Direcionamento da Aplicação:

Retire a peça da embalagem e identifique no verso da peça (tardoz) a seta de orientação. Esta seta serve para direcionar o assentamento, ou seja, todas as peças deverão ser assentadas apontando para uma única direção.

Atenção: com a aplicação da argamassa no tardoz a seta fica encoberta, gerando assim margens para falhas de aplicação. Para que isto não ocorra, a Incepa recomenda: com um lápis riscar a lateral da peça que contém a seta (espessura). Desta forma, mesmo após a aplicação da argamassa e cobrimento da seta é possível identificar o lado correto para aplicação através da marcação lateral.

– Aplicando a argamassa no verso da peça e contra piso (Dupla Camada):

Com auxílio de desempenadeira de aço utilize o lado liso para aplicar e espalhar camada homogênea de argamassa em todo verso da peça e também no contra piso não ultrapassando a área máxima de 1,50m² (áreas maiores podem secar e prejudicar a aderência).

Em seguida, com o lado denteado da desempenadeira (em ângulo de 60º em relação à base para facilitar a operação) forme sulcos (cordões) na argamassa aplicada no verso da peça e no contra piso.

Observações:

– Para evitar que o excesso de argamassa migre para a superfície da peça na colocação e adensamento, com o auxílio de uma colher de pedreiro (em ângulo de 45º em relação à base para facilitar a operação) retire o excesso de argamassa aplicado nas laterais da peça, formando a espécie de um chanfro.

– Conforme NBR 13753-1996 é obrigatório à utilização de dupla camada de argamassa (argamassa no verso da peça e contra piso) para assentamento de formatos maiores que 900cm² (30x30cm). O não cumprimento automaticamente invalida a garantia.

Assentando as Peças:

Coloque a peça ligeiramente fora da posição a assentar (+ ou – 5cm), em seguida, empurre-a com as mãos realizando pequenas vibrações para esmagamento dos cordões e deslocamento da peça até a posição final. Com um martelo de borracha branco (para evitar de sujar e marcar a peça), de batidas na peça com média força para ocorrer a tiragem de ar e esmagamento dos cordões, em seguida, importante conferir o nível e alinhamento da peça no plano de assentamento.

Esta será a peça mestra que dará início e continuidade ao assentamento perfeito, sendo de fundamental importância que seja aplicada na posição correta, dentro do nível, prumo e esquadro. Para isto, utilize todos os recursos disponíveis (linha, nível bolha, nível mangueira, nível lazer, régua de alumínio, entre outros) que garantirão a precisão desta peça e das demais que partirão dela.

Em seguida, coloque nas laterais e/ou no centro desta peça os clipes do espaçador nivelador de 1mm (sempre respeitando a junta mínima recomendada pelo fabricante), encaixando as bases dos clipes na base da peça assentada, ficando assim posicionados para o recebimento da peça subsequente.

Repita o procedimento na peça seguinte: marcação lateral, aplicação de argamassa, formação dos cordões, retirada de excesso de argamassa na lateral da peça, colocação ligeiramente fora da posição, realização da movimentação e batida com martelo até esta peça chegar próxima a sua posição final, que é estar alinhada a primeira peça mestra e encostada nos espaçadores que delimitarão o espaçamento recomendado.

Com a peça praticamente na posição final coloque a cunha do espaçador dentro dos clipes e com o auxílio do alicate pressione a cunha até garantir o nivelamento entre as peças e a posição final (eliminando dentes, colocando as peças no mesmo plano e amarrando o plano de forma homogênea).

Observação: caso mesmo pressionando a cunha a peça não atingir o mesmo nível da peça mestra (posição final), se faz necessário verificar a quantidade de argamassa aplicada nesta peça (pode estar faltando ou em excesso). Neste caso a peça deve ser removida para ajuste da quantidade de argamassa (colocação ou retirada) e posterior recolocação, atingindo assim o perfeito alinhamento junto a peça mestra e posição final, dando base para aplicação da peça subsequente.

Para garantir e potencializar o efeito desejado a Incepa recomenda o assentamento de porcelanato e pisos cerâmicos com a utilização de espaçador e nivelador cunha. Para maiores informações consulte o Departamento de Assistência Técnica Incepa

Repetir os procedimentos descritos acima nas peças subsequentes até fechamento do ambiente que se destina aplicar.

Importante: não esquecer de realizar as juntas de movimentação e dessolidarização, conforme recomenda a norma ABNT 13753:1996 e informado nas Dicas Preliminares Importantes.

 

Cortes:

São necessários para realização de paginações, fechamentos de ambientes, para contornos de elementos estruturais como pilares e vigas, embutir elementos de iluminação, ralos, tubulações, juntas de movimentação e dilatação entre outros.

Um corte perfeito somente é possível com a combinação ferramentas de qualidade e em bom estado de conservação, operadas por mão de obra qualificada.

 

Cortes retos devem ser realizados com o cortador de cerâmica de mesa.

Com o cortador de cerâmicas as principais dicas são:

– Riscar a peça com um lápis onde se deseja cortar;

– Colocar a peça no cortador de cerâmica e certificar-se que a mesma está bem apoiada e com a marcação sob a vídea de corte;

– Passar a videa diamantada sobre a marcação empregando média força (se forçar muito vai dar o aspecto de serrilhado, comprometendo a qualidade do corte).

– Uma vez riscado o esmalte posicionar a peça no destacador do cortador de cerâmicas e com a alavanca realizar emprego de força até destacamento e separação das partes;

– Caso necessário, com uma lixa de ferro apoiada em um pedaço de madeira lixe levemente o corte realizado, dando o toque final no acabamento. Se o acabamento estiver ok já com a etapa anterior eliminar esta etapa.

 

Cortes irregulares para inserção de caixas de passagem, contornos de pilares ou vigas devem ser realizados com a máquina de corte manual (Makita), as principais dicas seguem abaixo:

  1. Riscar com um lápis a peça onde se deseja cortar;
  2. Nos vértices da marcação furar com broca “buscando aliviar as tensões”;
  3. Realizar o corte com a máquina de corte manual;
  4. Destacar a parte que não será utilizada.

 

Dica: lixar o corte realizado com lixa de ferro + pedaço de madeira até atingir o acabamento que se deseja.

– Cortes circulares para inserção de tubulações ou luzes, por exemplo, devem ser realizados com auxílio de serra copos para cerâmica, as principais dicas são:

– Medir na peça o tamanho do diâmetro da tubulação, luz, ralo ou outro elemento que se deseja embutir;

– Com o auxílio de furadeira + serra copo para cerâmica no diâmetro correto realizar o corte que se deseja;

 

Rejuntamento:

– Utilizar rejunte resinado, na cor de preferência, ou outro (acrílico, epóxi) conforme recomendação do fabricante;

– Preparar conforme instruções da embalagem do produto;

– Rejuntar no mínimo após 3 (três) dias do assentamento;

– Limpar as juntas deixando-as isenta de quaisquer tipos de sujidades que possam prejudicar a penetração e aderência do rejunte;

– Umedecer as juntas com auxílio de uma brocha para garantir boa hidratação e aderência do rejunte (não encharcar);

– Com as juntas ainda úmidas, aplicar em excesso o rejunte com auxílio de uma espátula ou desempenadeira emborrachada, preenchendo completamente as juntas. Para facilitar a aplicação realize movimentos diagonais em relação às juntas;

Atenção: realizar o procedimento com média força e cautela, buscando não danificar o produto;

– Deixar secar por 15 minutos, na sequência com uma esponja úmida, retire o excesso de rejunte sobre a superfície do pavimento em todo o perímetro da peça. Se deixar secar por mais tempo poderá dificultar a remoção e limpeza do piso, principalmente em produtos acetinados e resistentes ao escorregamento das linhas Grip, Grip Plus e Abs.

– Para finalizar seque com um pano.

 

EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS:

Máquinas, Ferramentas e Acessórios Recomendados:

Argamassa Colante: verificar a argamassa recomendada para a tipologia de produto a aplicar e seguir rigorosamente as instruções do fabricante quanto ao modo de preparo. Abaixo tabela indicativa de argamassa por tipologia de produto:

Tipologia de Produtos Tipo de Argamassa Recomendada
– Revestimentos cerâmicos de uso interno Argamassa do tipo ACI
– Pisos Puro Grés Argamassa do tipo ACII
– Porcelanato Técnico e Esmaltado Argamassa do tipo ACIII

Observações:

– Para aplicação em frente de churrasqueira, lareiras, sobre outras cerâmicas, ou situações específicas consultar fabricante de argamassa.

– Para aplicação de pisos e porcelanatos em fachadas e paredes com argamassa colante a altura máxima permitida é de 3 metros. Superior a esta altura é recomendado à aplicação através da técnica de fachada ventilada.

– Conforme norma NBR-ABNT 13753:1996 peças com área igual ou superior a 900cm² devem ser aplicadas com realização de dupla colagem de argamassa (argamassa no verso da peça e no contra piso a assentar).

 

Equipamentos de segurança recomendados: luvas de proteção e óculos de segurança. (pode ser um quadro)

O correto assentamento é fundamental para garantir o efeito estético desejado pelos clientes com peças bem alinhadas, niveladas, bem distribuídas e com cortes perfeitos, como também é uma condição obrigatória para garantir o desempenho e durabilidade dos pavimentos cerâmicos ao longo do tempo, visto isto, contrate profissionais capacitados e acompanhe de perto o assentamento e se mesmo assim surgirem dúvidas, favor contatar o Departamento de Assistência Técnica Incepa antes do assentamento.

3. ORIENTAÇÃO PARA ASSENTAMENTO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS

A fim de promover a correta execução do assentamento de revestimentos cerâmicos quando aplicados em paredes, a Incepa traz as principais recomendações do fabricante e/ou descritas em norma, buscando diminuir perdas de material como cerâmica e argamassa, por exemplo, melhorar a qualidade e eficiência da mão de obra, potencializar o efeito estético desejado, garantir o desempenho técnico exigível por norma e, assim, evitar problemas futuros como desplacamento, trincas, riscos, entre outros.

TERMOS E DEFINIÇÕES:

Dupla camada de Argamassa: é quando o produto deve ser aplicado passando argamassa no verso da peça e na base a assentar, este procedimento é exigido por norma e é obrigatório para o assentamento de peças com área ≥ a 900cm².

Juntas de Dessolidarização e Movimentação: juntas exigidas por norma para promover a absorção de tensões geradas pela edificação, evitando assim patologias e garantindo a vida útil do sistema de parede ao longo do tempo.

 

Dicas Preliminares Importantes:

Mão de obra qualificada: antes de contratar o profissional azulejista certifique-se de que este tenha boa experiência no assentamento de produtos cerâmicos. Se possível busque indicações, referências, solicite fotos e avalie trabalhos anteriores do profissional a contratar, buscando atestar se a qualidade da mão de obra ofertada atende as expectativas para o trabalho que se deseja realizar.

Importante: A Incepa não se responsabiliza por danos causados ao(s) produto(s) provenientes de manuseio incorreto ou falhas de mão de obra ocorridas no processo de aplicação.

– Ferramentas Adequadas: a falta de ferramentas ou acessórios específicos, desgastados ou em péssimo estado de conservação são fortes indicadores de possíveis problemas na fase de assentamento de pisos e porcelanatos, seja pelo excesso de quebras gerado na tentativa de realização de cortes (como discos e videas desgastadas ou de má qualidade), cortes com acabamentos imperfeitos (tortos ou com aspecto serrilhado, por exemplo), assentamento irregular com peças desalinhadas e/ou fora de nível (falta de espaçadores e niveladores adequados), entre outros problemas gerados pela não utilização de máquinas, ferramentas e acessórios apropriados que potencializam a qualidade de assentamento

– Argamassa Colante:

Para revestimentos de parede a Incepa recomenda argamassa do tipo ACI. Caso queira aplicar outra tipologia de produto cerâmico na parede (piso ou porcelanato) é fundamental utilizar a argamassa recomendada pelo fabricante e seguir rigorosamente as instruções quanto ao modo de preparo e utilização. Abaixo tabela indicativa de argamassa para cada tipologia de produtos da Incepa:

Tipologia de Produtos Tipo de Argamassa Recomendada
– Revestimentos cerâmicos de uso interno Argamassa do tipo ACI
– Pisos Puro Grés Argamassa do tipo ACII
– Porcelanato Técnico e Esmaltado Argamassa do tipo ACIII

Observações:

– Para aplicação em frente de churrasqueira, lareiras, sobre outras cerâmicas, ou situações específicas consultar fabricante de argamassa.

– Conforme norma NBR-ABNT 13754 peças com área igual ou superior a 900cm² devem ser aplicadas com realização de dupla colagem de argamassa (argamassa no verso da peça e na base a assentar), maiores detalhes veremos em frente em passo a passo para assentamento de revestimentos cerâmicos.

Vistoriando e Conhecendo o Produto: antes de iniciar a aplicação certifique-se de que o produto a ser assentado é recomendado para o local que se destina, se a quantidade comprada atende com folga a área a ser revestida (contabilizando % para perdas e recortes, mais peças para manutenções futuras) e se as caixas do produto são da mesma referência, tonalidade e calibre. Imprescindível também ler as orientações impressas na embalagem pelo fabricante, estas relatam exigências normativas e características específicas do produto a aplicar que influenciam diretamente na forma correta de assentamento, como junta mínima, classe de variação de tonalidade, amarração máxima permitida, sentido da seta, entre outros.

Para produtos retificados e borda plana a junta mínima recomendada pela Incepa entre as peças é de 1mm. Caso estes produtos venham a ser aplicados de forma desencontrada e no método de assentamento convencional (sem a utilização de espaçadores e niveladores e niveladores do tipo cunha) a amarração máxima permitida entre as peças é de 15% (em relação ao seu tamanho).

Caso o assentamento seja feito com a utilização de espaçadores e niveladores do tipo cunha, a amarração pode chegar ao nível máximo que é de 50% (meio a meio em relação ao tamanho da peça).

Observação: a Incepa não se responsabiliza por erros de assentamento provenientes do não seguimento das orientações recomendadas pelo fabricante e /ou exigíveis por norma.

 

Verificação da Base de Assentamento: a base de assentamento deve estar em conformidade com a norma ABNT-NBR13754 “Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante”, abaixo algumas das principais recomendações:

– A base de assentamento deve ser constituída de uma destas opções: concreto moldado in loco ou pré-moldado, revestido ou não com chapisco e emboço; Alvenaria de tijolos maciços ou blocos cerâmicos revestida com chapisco e emboço; Alvenaria de blocos de concreto vazados, blocos de concreto celular ou blocos sílico-calcáreos, revestida ou não com chapisco e emboço.

– Quando a base for revestida com emboço certifique-se de que o emboço esteja bem aderido a base e não apresentando som cavo (oco);

– A parede deve estar alinhada em todas as direções, de forma que se obtenha em toda sua extensão um mesmo plano;

– A superfície que receberá a argamassa deve estar seca, limpa, isenta de partículas soltas, óleos, ou detritos que possam comprometer a aderência da argamassa colante;

– O desvio de planeza da superfície a ser aplicada não deve ser maior que 3mm em relação a uma régua retilínea com 2m de comprimento;

– Deve ter sido executada com antecedência mínima de 14 dias em relação a cura do emboço e de no mínimo 7 dias para as demais superfícies, buscando assim diminuir o efeito da retração da argamassa sobre o revestimento cerâmico a ser executado.

– Juntas de Movimentação e Dessolidarização:

  • Deve ser executada a junta de movimentação em paredes com área igual ou maior que 32m², ou quando um dos lados for maior que 8 metros.
  • Em locais expostos a umidade a junta de movimentação deve ser executada em paredes com área igual ou maior que 24m² ou quanto um dos lados for maior que 6 metros.
  • No perímetro de área revestida, no encontro da área revestida com pisos e tetos, colunas, vigas ou com outros tipos de revestimentos, e onde há mudança de materiais que compõem a parede, recomenda-se projetar e realizar junta de dessolidarização.

Passo a Passo para o Assentamento de Revestimentos Cerâmicos

Iniciar o Assentamento Somente Após Conclusão das Etapas Abaixo:

– Canalizações de água e esgoto devidamente embutidas e ensaiadas quanto à estanqueidade;

– Eletrodutos, quadro de luz, caixa de passagem devidamente embutidos e ensaiados;

– Fixação dos Caixilhos e batentes;

– Revestimentos de teto.

 

Verificação da Superfície de Aplicação dos Revestimentos Cerâmicos: a base de assentamento deve estar em conformidade com a norma ABNT-NBR13754 “Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante”, maiores detalhes consultar dicas preliminares e/ou a própria norma;

Verifique! A superfície de assentamento deve ser plana e alinhada em todas as direções;

Quando a base de assentamento for revestida de emboço confirme sua aderência antes da aplicação, dando pequenas batidas com pedaço de madeira, caso seja identificado som cavo (oco) o emboço precisa ser removido e refeito;

Com o auxílio de uma espátula remova calombos de cimento, argamassa, restos de gesso, tintas, cola entre outros materiais aderidos a superfície que possam prejudicar a aderência e nivelamento das peças;

Em seguida, com uma brocha ou vassoura efetue a varrição da superfície a aplicar, a qual deve estar limpa e isenta de pó e/ou partículas soltas (areia, argamassa, resíduos de gesso, massa corrida) que possam comprometer a aderência da argamassa;

Antes de realizar o assentamento é importante umedecer a superfície a assentar com o auxílio de uma brocha mais balde com água (sem saturar). Esta operação prepara a superfície para recebimento da argamassa e potencializa a aderência da argamassa no substrato (base).

 

– Argamassa: conforme dicas preliminares a argamassa recomendada para assentamento de revestimentos cerâmicos é a do tipo ACI.

Preparo: colocar a medida de água indicada na embalagem pelo fabricante em um balde e sob agitação do misturador, ir acrescentando o composto em pó da argamassa até o seu final, manter agitação até se obter mistura homogênea, sem grumos, pastosa e aderente.

Importante: para os aditivos da argamassa iniciarem sua ação é necessário deixar a mistura repousando por período indicado pelo fabricante (verificar embalagem, em média 15 minutos, variando conforme marca), posterior agitar novamente e pronto, a argamassa está pronta para uso. Nunca adicionar mais água que o recomendado pelo fabricante.

Tempo de utilização: após preparo, utilizar a argamassa em até 2 horas e 30minutos, sendo vedados a adição de água e outros produtos.

 

Atenção: a forma de assentamento, desempenadeira e consumo de
argamassa sofrem variações conforme tamanho da peça cerâmica a ser assentada. Segundo NBR-ABNT 13754, peças com área igual ou superior a 900cm2 (30cmx30cm) devem ser aplicadas com a realização de dupla camada de argamassa (argamassa no verso da peça e na base a assentar). Já peças com área menor que 900cm2 devem ser aplicadas com camada simples de argamassa (argamassa somente na base a assentar).

Abaixo tabela indicativa para desempenadeira, procedimento a realizar e consumo médio aproximado com base na área da peça a aplicar:

TABELA DE DESEMPENADEIRA E COLAGEM POR FORMATO

Área S da superfície das placas cerâmicas (cm2) Formato dos Dentes da Desempenadeira (mm) Procedimento Consumo Médio Aproximado
S < 400 Quadrados 6x6x6 Colagem Simples ± 4,0kg/m2
400 ≤ S < 900 Quadrados 8x8x8 Colagem Simples ± 4,5kg/m2
S ≥ 900 Quadrados 8x8x8 Colagem Dupla ± 7,5kg/m2

Planejamento: o primeiro passo é identificar o tamanho da peça a aplicar, para então determinar a desempenadeira e o processo de colagem a realizar (colagem simples ou dupla colagem). Depois, revise a disposição das peças: antes do início da colagem é recomendado revisar a paginação, certificando-se de que a disposição das peças escolhida é a que melhor valoriza o produto e o ambiente, vindo a simular e prevenir imprevistos, evitar excesso de recortes, respeitar as juntas de movimentação e dessolidarização e, principalmente, atender o efeito estético desejado.

 

Execução Processo Dupla Colagem: (peças com área maior que 900cm²)

– Identificando a Seta para Direcionamento da Aplicação: retire a peça da embalagem e identifique no verso da peça (tardoz) a seta orientativa. Esta seta serve para direcionar o assentamento ou seja, todas as peças deverão ser aplicadas na parade, apontando para uma única direção.

Atenção: com a aplicação da argamassa no tardoz a seta fica encoberta, gerando assim margens para falhas de aplicação. Para que isto não ocorra, a Incepa recomenda: com um lápis riscar a lateral da peça que contém a seta (espessura). Desta forma, mesmo após a aplicação da argamassa e cobrimento da seta é possível identificar o lado correto para aplicação através da marcação lateral.

– Aplicando a argamassa no verso da peça e base a assentar (Parede):

Antes de aplicar a argamassa certifique-se que o tardoz (verso da peça) esteja isento de pó ou partículas soltas que possam comprometer a aderência das peças, se necessário, antes da aplicação, efetue a limpeza do tardoz com escova de cerdas plásticas.

Depois, com o lado liso da desempenadeira de aço (ver desempenadeira a utilizar na tabela de desempenadeira e colagem por formato) espalhe a argamassa no tardoz da peça e na base a assentar, apertando e arrastando a desempenadeira na superfície que se deseja aplicar, formando assim uma camada de argamassa.

Em seguida, com o lado denteado da desempenadeira (em ângulo de 60º em relação à base para facilitar a operação) forme sulcos (cordões) na argamassa aplicada no verso da peça e na base a assentar (parede). Estes cordões facilitarão o nivelamento, alinhamento e fixação das placas cerâmicas.

O excesso de argamassa removido com a desempenadeira deve retornar ao recipiente de argamassa para ser utilizado na peça seguinte.

Importante: conforme NBR 13754-1996 é obrigatório à utilização de dupla camada de argamassa (argamassa no verso da peça e base a assentar) para assentamento de formatos maiores que 900cm2 (30x30cm). O não cumprimento compromete a aderência das peças e automaticamente invalida a garantia.

Assentando as Peças:

  • O assentamento das peças deve ser realizado de baixo para cima, uma peça de cada vez;
  • Nas extremidades da base da parede a assentar, instale duas peças que servirão como peças guias (uma em cada extremidade da parede), nivelando-as (tomando como base e referência cota de nível de piso) e calçando-as devidamente para não saírem da posição. Posterior, estique a linha na extremidade superior das peças aplicadas, facilitando assim a aplicação e alinhamento das demais peças desta primeira fiada.
  • Para garantir o prumo das fiadas verticais recomenda-se também aplicar peças guias (niveladas e aprumadas) nas extremidades superiores da parede a assentar, e também esticar linha entre estas peças, tomando como referência a extremidades das peças.

  • Uma vez com as peças guias instaladas e as linhas referências esticadas, de sequência no assentamento das demais peças até fechamento da primeira fiada, lembrando que o espaçamento mínimo recomendado pelo fabricante deve ser respeitado. Utilize espaçadores apropriados.
  • Importante ressaltar que as peças deverão ser aplicadas com dupla camada de argamassa e com as setas direcionadas para um único sentido, orientando assim a aplicação, garantindo assim melhores aderência, alinhamento e casamento das peças.
  • Para aplicação das peças é recomendável colocá-las ligeiramente fora da posição (em torno de 2cm) e com um martelo de borracha (preferencialmente branco) realizar pequenas batidas e vibrações, para que ocorra à tiragem de ar e esmagamento total dos cordões, além de ajustes quanto a nível e prumo, bem como deslocando das peças até a posição final.
  • Uma vez fechado a primeira fileira, repita a operação de instalação de peças guias nas extremidades, linha de referência, assentamento das peças centrais, na fileira superior e assim sucessivamente até finalização da parede em que se realiza o assentamento.

Observações:

– É fundamental que as peças guias sejam aplicadas na posição correta, dentro do nível, prumo, esquadro, entre outros. Para isto, utilize todos os recursos disponíveis (linha, nível bolha, nível mangueira, nível lazer, régua de alumínio) garantindo assim o correto assentamento destas peças, as quais serão referenciais para assentamento das demais peças da fileira e coluna.

– As peças devem ser aplicadas de forma que garantam no mínimo 70% de esmagamento dos cordões, para checar, realize teste de arranque no início e durante o assentamento, e caso este percentual mínimo não tenha sido atingido realize ajustes (utilize a técnica do arraste, intensificando vibrações e batidas) até atingimento deste percentual. Também importante realizar teste de percussão dando batidas com o dedo, caso seja identificado som cavo (oco) a peça deve ser removida e novamente assentada (falta argamassa).

– Para o assentamento de grandes formatos e revestimentos retificados é obrigatório conforme recomendação do fabricante a utilização de espaçadores niveladores cunha ou similar. Para maiores informações consulte o Departamento de Assistência Técnica Incepa.

Importante: não esquecer de realizar as juntas de movimentação e dessolidarização conforme recomenda a norma ABNT 13754 e informado nas Dicas Preliminares Importantes.

 

Cortes:

São necessários para realização de paginações, dimensionamentos, fechamentos de ambientes, para contornos de elementos estruturais como pilares e vigas, embutir elementos de iluminação, ralos, tubulações, criação de juntas de movimentação e dilatação entre outros.

O corte perfeito somente é possível com ferramentas apropriadas, de qualidade, em bom estado de conservação e operadas por mão de obra qualificada, abaixo algumas dicas para cada tipo de corte:

Cortes retos devem ser realizados com o cortador de cerâmica de mesa (videa), da seguinte forma:

– Em uma bancada, com auxílio de um lápis risque a peça na região onde se deseja cortar;

– Na sequência, leva a peça para o cortador de cerâmica, ajustando-a para que fique bem apoiada e com a marcação sob a vídea de corte;

– Em seguida, passe a videa diamantada sobre a marcação empregando média força (se forçar muito vai dar o aspecto de serrilhado, comprometendo a qualidade do corte).

– Uma vez riscado o esmalte na marcação feita, abaixe o destacador do cortador posicionando em uma das extremidades da peça, e com a alavanca, pressione para baixo pressionando a peça até destacamento das partes;

– Caso necessário, utilize lixa de ferro apoiada em taco de madeira para dar o acabamento final no corte realizado. Se o acabamento estiver ok pode eliminar esta etapa.

Cortes Retangulares para inserção de caixas de passagem, contornos em pilares e vigas, por exemplo, devem ser realizados com a serra mármore manual, as principais dicas seguem abaixo:

  • Com um lápis riscar a peça onde se deseja cortar;
  • Em seguida, com a serra copo mais furadeira furar os vértices demarcados para aliviar as tensões;
  • Posterior, com a serra mármore e disco realize o corte formando sulcos (canaleta) sobre a região marcada em todo perímetro do corte;
  • Repita o processo aprofundando o sulco (canaleta) até percorrer (cortar) toda a espessura da peça;
  • Destaque a parte cortada do centro do corte;
  • E, para finalizar, com lixa de ferro e taco de madeira lixe o corte para dar o acabamento final

– Cortes circulares para inserção de tubulações e luzes, por exemplo, devem ser executados com auxílio de serra copo para cerâmica, as principais dicas são:

– Marque a região da peça onde se deseja furar;

– Em um pedaço de peça qualquer confeccione um gabarito, realizando um furo com furadeira + serra copo na medida que se deseja o furo na peça final;

– Na sequência, fixe o gabarito sobre a peça que se deseja cortar, centralizando a marcação feita na peça com o centro do furo do gabarito;

– Após, com o auxílio de (furadeira + serra copo) realize o furo na peça final;

Importante: durante a realização do corte, sempre refrigere com água para não danificar a peça e serra copo.

 

Rejuntamento:

– Utilizar rejunte flexível, na cor de preferência, ou outro conforme recomendação do fabricante;

– Preparar conforme instruções da embalagem;

– Iniciar o processo de rejuntamento somente após 3 dias ou mais do assentamento;

– Antes de rejuntar, limpe as juntas deixando-as isenta de qualquer tipo de sujidades que possam prejudicar a penetração e aderência do rejuntamento;

– Em seguida, umedecer as juntas com o auxílio de uma brocha (não saturar), isto ira preparar as juntas para melhor aderência do facilitando a hidratação e o processo de rejuntamento;

– Com as juntas úmidas, aplique em excesso o rejunte com auxílio de uma espátula ou desempenadeira emborrachada, forçando para penetrar nas juntas e totalmente a espessura das juntas entre as peças. O rejunte não pode ser somente superficial. Para facilitar a aplicação, realize movimentos diagonais em relação às juntas.

– Deixar secar por 15 minutos, na sequência, remova o excesso de rejunte que ficou sobre a superfície e perímetro das peças, utilizando uma esponja úmida. Atenção: deixar secar por mais tempo pode dificultar o processo de remoção e limpeza.

 

EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS:

Máquinas, Ferramentas e Acessórios Recomendados:

Equipamentos de segurança recomendados: luvas de proteção, óculos de segurança e protetor auricular.

O correto assentamento é fundamental para garantir o efeito estético desejado pelos clientes com peças bem alinhadas, niveladas, bem distribuídas e com cortes perfeitos, como também é uma condição obrigatória para garantir o desempenho e durabilidade dos pavimentos cerâmicos ao longo do tempo, visto isto, contrate profissionais capacitados e acompanhe de perto o assentamento e se mesmo assim surgirem dúvidas, favor contatar o Departamento de Assistência Técnica Incepa antes do assentamento.

4. ORIENTAÇÃO PARA ASSENTAMENTO DE SUPERFORMATOS

A fim de trazer de forma preventiva as principais recomendações do fabricante e descritas em normas, para o correto transporte, manuseio, beneficiamento e assentamento de SuperFormatos, a Incepa traz as principais orientações sobre a necessidade de ferramentas específicas e indispensáveis para o manuseio, beneficiamento “corte” e assentamento de SuperFormatos, evitando perdas por falta de orientação e falhas de execução, melhorando a qualidade e eficiência da mão de obra no manuseio e promovendo o assentamento em conformidade com normas vigentes e recomendação do fabricante, o que é fundamental para garantir a resistência e desempenho dos porcelanatos ao longo de sua vida útil, afastando patologias como soltura de peças, trincas, lascamentos, entre outros.

 

TERMOS E DEFINIÇÕES:

SuperFormatos: são lâminas de porcelanato de grandes dimensões (120x120cm, 100x200cm e 120x250cm) e baixa espessura (7mm), indicados para a aplicação convencional em pisos e paredes, como também em aplicações específicas, seja para revestir mobiliários, bancadas, lareiras, entre outras possibilidades.

Dupla camada de Argamassa: é quando o produto deve ser aplicado passando argamassa no verso da peça e na base a assentar. Atenção: este procedimento é exigido e “obrigatório” por norma e fabricante no assentamento de peças com área ≥ a 900cm².

Juntas de Dessolidarização e Movimentação: juntas exigidas por norma para promover a absorção das tensões geradas pela edificação, evitando patologias e garantindo a vida útil do sistema de piso ou parede ao longo do tempo.

 

Dicas Preliminares Importantes:

– Mão de obra qualificada: antes de contratar profissional de assentamento, certifique-se de que o mesmo tenha boa experiência no assentamento de SuperFormatos, evitando assim o método por tentativa e erro, bem como todos os transtornos vinculados a ele, como quebras, trincas, acabamentos imperfeitos, perda da garantia, diminuição da vida útil, custos adicionais, entre outros dissabores e aborrecimentos.

Na dúvida não contrate! Busque indicações, solicite fotos e vídeos e se possível, avalie pessoalmente trabalhos anteriores do profissional a contratar, buscando assim atestar se a qualidade da mão de obra a ofertar, atende as suas expectativas para o trabalho que se deseja realizar.  Importante: A Incepa não se responsabiliza por danos causados ao(s) produto(s) provenientes de manuseio incorreto ou falhas de mão de obra, ocorridas no processo de corte e aplicação.

Bancada para Trabalho: é indispensável para promover o apoio total das peças durante o processo de realização dos cortes, evitando assim desvios (corte fora do risco da vídea no esmalte) e quebras, como também, garantindo condições de ergonomia aos profissionais durante a realização do beneficiamento.

Dicas importantes:

  • A bancada pode ser adquirida junto a fabricantes que comercializem ferramentas para grandes formatos ou construída com madeiras, compensados, entre outros materiais adquiridos ou disponíveis em obra;
  • A bancada sempre deve ser maior que a peça a beneficiar (garantindo o total apoio) e firme (devidamente construída /estruturada), para não ceder e /ou movimentar durante o processo de marcação e corte;
  • Sempre manter a bancada limpa a cada corte, evitando assim que fragmentos do corte anterior, como pequenos pedaços de peças, risquem a peça a cortar subsequente, bem como, promovam apoios que possam gerar tensões pontuais que desestabilizem ou quebrem a peça durante o processo de corte.

Juntas de Movimentação e Dessolidarização:

  • Deve ser executada a junta de movimentação em paredes com área igual ou maior que 32m², ou quando um dos lados for maior que 8 metros.
  • Em locais expostos a umidade a junta de movimentação deve ser executada em paredes com área igual ou maior que 24m² ou quanto um dos lados for maior que 6 metros.
  • No perímetro de área revestida, no encontro da área revestida com pisos e tetos, colunas, vigas ou com outros tipos de revestimentos, e onde há mudança de materiais que compõem a parede, recomenda-se projetar e realizar junta de dessolidarização.

Verificação da Base de Assentamento: para aplicação em paredes a base de assentamento deve estar em conformidade com a norma ABNT-NBR13754 “Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante” e para aplicação em pisos, a base de assentamento deve estar em conformidade com a ABNT-NBR 13753 “Revestimentos de Pisos Internos e externos com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante”, abaixo algumas das principais recomendações:

  • A parede ou contra piso deve estar alinhado em todas as direções, de forma que se obtenha em toda sua extensão um mesmo plano;
  • A superfície que receberá a argamassa deve estar seca, limpa, isenta de partículas soltas, óleos, entre outros detritos que possam comprometer a aderência da argamassa colante;
  • O Desvio de planeza da superfície a ser aplicada não deve ser maior que 3mm em relação a uma régua retilínea com 2m de comprimento;
  • Deve ter sido executada com antecedência mínima de 14 dias em relação a cura do emboço e de no mínimo 7 dias para as demais superfícies, diminuindo o efeito da retração da argamassa sobre o revestimento cerâmico a ser executado.

– Ferramentas Adequadas: a falta de ferramentas ou acessórios específicos, desgastados ou em péssimo estado de conservação são fortes indicadores de possíveis problemas em qualquer uma das etapas, gerando quebras excessivas, cortes com acabamentos imperfeitos (tortos ou com aspecto serrilhado, por exemplo), assentamento irregular com peças desalinhadas e/ou fora de nível (falta de espaçadores e niveladores adequados), entre outros problemas gerados pela não utilização de máquinas, ferramentas e acessórios apropriados que potencializam a qualidade de assentamento. Abaixo as principais ferramentas e acessórios para se trabalhar com SuperFormatos:

Argamassa Colante: os SuperFormatos são porcelanatos, visto isto, possuem baixa absorção de água (absorção ≤ 0,5%), desta forma, para garantir sua ancoragem (colagem) a argamassa recomendada para aplicação é a do tipo ACIII (ancoragem química), preferencialmente de fabricantes renomados, consulte o de sua preferência.

Tão importante quanto a escolha correta da argamassa é a forma de preparo, siga as recomendações do fabricante quanto a quantidade de água a adicionar, forma de mistura e principalmente, quanto ao tempo de descanso que se deve aguardar após mistura para ativação dos aditivos e então nova agitação, cumprindo estas etapas, a argamassa estará pronta para uso.

Observação: conforme norma NBR-ABNT 13753 e NBR-ABNT13754 peças com área igual ou superior a 900cm² devem ser aplicadas com o processo de dupla colagem de argamassa (argamassa no verso da peça e na base a assentar), maiores detalhes veremos a frente em passo a passo para assentamento de SuperFormatos.

 

Vistoriando e Conhecendo os SuperFormatos:

Esta fase pode ser considerada uma das mais importantes para o assentamento de qualquer produto cerâmico, principalmente o de SuperFormatos, pois é ela que possibilita conhecer previamente o produto quanto a suas características técnicas, como variação de tonalidade, junta mínima de assentamento, tipo de acabamento, entre outros, e também as principais dicas do fabricante para o correto manuseio, beneficiamento e instalação destas grandes peças, evitando assim o método por tentativa e erro e todos os transtornos vinculados a ele. Visto isto, recomendamos que além de verificar as informações na embalagem do produto, o profissional de assentamento também leia o QR Code da embalagem para ter acesso a série de sete vídeos sobre SuperFormatos.

– Para melhor acompanhar e gerenciar a obra, bem como ter o conhecimento necessário para identificar possíveis irregularidades no processo de corte ou assentamento e então intervir solicitar a correção, recomendamos fortemente que o proprietário e/ou responsável técnico também tenham acesso a esse conteúdo, potencializando assim o resultado final.

– A Incepa não se responsabiliza por erros de assentamento provenientes do não seguimento das orientações recomendadas pelo fabricante e /ou exigíveis por norma.

 

Passo a Passo para o Assentamento de Revestimentos Cerâmicos

Atenção: iniciar o assentamento somente após a conclusão das etapas abaixo:

– Canalizações de água e esgoto devidamente embutidas e ensaiadas quanto à estanqueidade;

– Eletrodutos, quadro de luz, caixa de passagem devidamente embutidos e ensaiados;

– Fixação dos Caixilhos e batentes;

– Revestimentos de teto.

 

Verificação da Superfície de Aplicação dos Revestimentos Cerâmicos

– Para aplicação em paredes a base de assentamento deve estar em conformidade com a norma ABNT-NBR13754 “Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante e para aplicação em pisos, a base de assentamento deve estar em conformidade com a ABNT-NBR 13753 “Revestimentos de Pisos Internos e externos com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante.

 

Verifique: a superfície de assentamento deve ser plana e alinhada em todas as direções;

 

Com o auxílio de uma espátula remova calombos de cimento, argamassa, restos de gesso, tintas, cola entre outros materiais aderidos a superfície que possam prejudicar a aderência e nivelamento das peças.

Em seguida, com uma brocha ou vassoura efetue a varrição da superfície a aplicar, a qual deve estar limpa e isenta de pó e/ou partículas soltas (areia, argamassa, resíduos de gesso, massa corrida, entre outros) que possam comprometer a aderência da argamassa;

Antes de realizar o assentamento é importante umedecer a superfície a assentar com o auxílio de uma brocha mais balde com água (sem saturar). Esta operação prepara a superfície para recebimento da argamassa e potencializa a aderência da argamassa no substrato (base).

 

Argamassa

Conforme dicas preliminares a argamassa recomendada para o assentamento SuperFormatos é a do tipo ACIII.

Preparo: colocar a medida de água indicada na embalagem pelo fabricante em um balde e sob agitação do misturador, ir acrescentando o composto em pó da argamassa até o seu final, manter agitação até se obter mistura homogênea, sem grumos, pastosa e aderente.

Importante: para os aditivos da argamassa iniciarem sua ação é necessário deixar a mistura repousando por período indicado pelo fabricante (verificar embalagem, em média 15 minutos, variando conforme marca), posteriormente, agitar novamente e pronto, a argamassa está corretamente preparada para uso. Nunca adicionar mais água que o recomendado pelo fabricante.

Tempo de utilização: após preparo, utilizar a argamassa em até 2 horas e 30 minutos, sendo vedados a adição de água e outros produtos.

 

Tipo de colagem, Desempenadeira e Consumo médio

Segundo NBR-ABNT 13753 e 13754, peças com área igual ou superior a 900cm² obrigatoriamente devem ser aplicadas com a realização de dupla camada de argamassa (argamassa no verso da peça e na base a assentar). Negligenciar está recomendação fatalmente irá comprometer a colagem, deixando o SuperFormato vulnerável a quebras e trincas, comprometendo assim o seu desempenho e vida útil.

A desempenadeira denteada recomendada para produtos com área S ≥ 900 é de dentes quadrados de 8mm, o consumo com dupla camada vai girar em torno de 7,5kg/m2. Importante realizar o assentamento de uma peça e efetuar a remoção para analisar o preenchimento e esmagamento dos cordões, caso necessário e/ou por segurança utilize a desempenadeira de 10mm (ela ajuda a compensar pequenas imperfeições no contra piso por aplicar maior camada de argamassa, com ela o consumo gira em torno de 9,2kg/m2).

Planejamento:

Etapa que também antecede o assentamento, onde é revisado a paginação certificando-se de que a disposição das peças escolhida é a que melhor valoriza o produto e o ambiente, vindo a simular e prevenir imprevistos, evitar excesso de recortes, respeitar as juntas de movimentação e dessolidarização, atender o efeito estético desejado, entre outros.

Execução Processo Dupla Colagem

Realizado o planejamento, dá-se início a fase de execução, lembrando que o assentamento de SuperFormatos obrigatoriamente deve ser realizado com dupla colagem (argamassa no verso da peça e na base a assentar), uma vez que as peças possuem área maior que 900cm2.

Para movimentação das peças até o local de aplicação, bem como sustentá-las para o recebimento de argamassa no verso e assentamento na posição final, se faz necessário a utilização do sistema de movimentação com ventosas, que garante a sustentação da (peça + argamassa no verso) com segurança e ergonomia para aplicação, bem como evita o contato direto das peças com o chão o que é a principal causa geradora de cantos e lascamentos.

Identificando a Seta para Direcionamento da Aplicação

No verso da peça existe uma seta para orientar o assentamento, identifique-a e ao assentar estas devem ser posicionadas apontando para uma única direção, conforme exemplo abaixo:

Dica de Ouro: o problema é que com a aplicação da argamassa no tardoz a seta fica encoberta, gerando assim margens para falhas de aplicação. Para que isto não ocorra, a Incepa recomenda com um lápis riscar a lateral da peça (espessura) no lado em que a seta está. Desta forma, mesmo após aplicação da argamassa e cobrimento da seta é possível identificar o lado correto para direcionar a aplicação através da marcação lateral.

Aplicando a argamassa no verso da peça e base a assentar

Antes de aplicar a argamassa certifique-se de que o tardoz (verso da peça) não esteja com excesso de pó ou partículas soltas que possam comprometer a aderência das peças, se necessário, remova o excesso com o auxílio de uma escova de cerdas plásticas.

Posteriormente, com o lado liso da desempenadeira de aço espalhe a argamassa no verso da peça e na base a assentar, apertando e arrastando a desempenadeira na superfície que se deseja aplicar, formando assim uma camada de argamassa.

Em seguida, com o lado denteado da desempenadeira (em ângulo de 60º em relação à base para facilitar a operação) forme sulcos (cordões) na argamassa aplicada no verso da peça e na base a assentar (parede). Estes cordões facilitarão o nivelamento, alinhamento e fixação dos SuperFormatos.

O excesso de argamassa removido com a desempenadeira deve retornar ao recipiente de argamassa para ser utilizado na peça seguinte.

Conforme Normas de Assentamento ABNT NBR 13753 e ABNT NBR 13754 é obrigatório à utilização de dupla camada de argamassa (argamassa no verso da peça e base a assentar) para assentamento de formatos maiores que 900cm2. O não cumprimento compromete a aderência das peças, desempenho, vida útil e também invalida a garantia.

 

Assentando as Peças:

Uma vez aplicada argamassa no verso da peça e na base a assentar, com o auxílio de uma ou mais pessoas desça o conjunto (sistema de movimentação + peça + argamassa) sobre a argamassa aplicada na base de assentamento  ligeiramente fora da posição (algo em torno de 10cm) e então arraste-o para a posição final, em seguida, com o martelo de borracha de batidinhas empregando pouca força “ praticamente o peso do martelo de borracha” em toda extensão da peça, para complementar a tiragem de ar e esmagamento dos cordões. Este procedimento de arraste facilita o esmagamento dos cordões de argamassa e tiragem de ar, contribuindo para a correta ancoragem “colagem”, evitando pontos vazios “ocos” e de não aderência que fragilizam a peça contra impactos e batidas.

Na sequência, confira o nível e alinhamento da peça e se necessário realize os ajustes finais, garantindo assim que esteja nivelada e alinhada em todas as direções, servindo então de guia para assentamento das demais. Uma vez confirmado, libere a pressão das ventosas para remoção do sistema de movimentação, deixando-o livre para aplicação da peça seguinte.

 

Em seguida, com uma colher de pedreiro retire o excesso de argamassa da base paralela a lateral da peça e posicione os clips dos niveladores por toda a extensão da peça, com distanciamento de  25cm a 30cm entre eles. Este procedimento evita que o excesso de argamassa suba entre as juntas no assentamento da peça subsequente, comprometendo a remoção dos espaçadores.

Agora, repita o processo para instalar a peça subsequente (fixar o sistema de movimentação, movimentar a peça próxima a posição de assentamento, passar a argamassa no verso da peça e na base a assentar, descer a peça contra a base de assentamento ligeiramente fora da posição e realizar o arraste até a posição final, alinhando a peça junto a peça instalada e encostando-a nos clips dos niveladores.

Uma vez posicionada a peça na posição final, coloque as cunhas nos clips e pressione com o alicate, para então ajustar o nivelamento entre peças em toda a extensão com precisão de décimos de milímetros.

Dica de ouro: caso necessário reposicionar o clipe da cunha para proporcionar melhor regulagem em determinada região da peça, faça isto com a mão e então a posterior coloque a cunha para pressionar e nivelar as peças.

Feito isto, repita o processo com as demais peças de SuperFormatos a assentar até fechamento do ambiente que se deseja revestir.

Observações:

É fundamental que as peças guias sejam aplicadas na posição correta, dentro do nível, prumo, esquadro, entre outros. Para isto, utilize todos os recursos disponíveis (linha, nível, régua de alumínio) garantindo assim o correto assentamento destas peças, as quais serão referenciais para assentamento das demais peças da fileira e coluna.

As peças devem ser aplicadas de forma que garantam no mínimo 90% de esmagamento dos cordões, para checar, realize teste de arranque no início e durante o assentamento, e caso este percentual mínimo não tenha sido atingido, realize ajustes (aumente a distância do arraste, utilize desempenadeira com dente maior, intensifique vibrações e batidas) até atingimento deste percentual. Outra dica é realizar o teste de percussão dando batidas leves com o cabo do martelo, caso seja identificado som cavo (oco), a peça deve ser removida e novamente assentada (falta argamassa).

Para o assentamento de SuperFormatos conforme orientação do fabricante é obrigatório a utilização de espaçadores niveladores “cunha ou similar”. Para maiores informações consulte o Departamento de Assistência Técnica Incepa.

Não esquecer de realizar as juntas de movimentação e dessolidarização conforme recomenda as normas de assentamento para aplicação em pisos (ABNT NBR 13753) e para aplicação em paredes (ABNT NBR 13754).

 

Cortes

São necessários para realização de paginações, dimensionamentos, fechamentos de ambientes, para contornos de elementos estruturais como pilares e vigas, embutir elementos de iluminação, ralos, tubulações, criação de juntas de movimentação e dilatação entre outros.

Um corte perfeito somente é possível com ferramentas apropriadas, de qualidade, em bom estado de conservação e operadas por mão de obra qualificada, abaixo algumas dicas para cada tipo de corte.

Cortes retos devem ser realizados com o cortador para SuperFormatos do tipo régua, em três passos:

Passo 1: com a peça devidamente apoiada sobre a bancada, risque com um lápis a região da peça onde se deseja cortar, em seguida, posicione a régua sobre a peça de modo que a vídea do carrinho de corte fique sobre a marcação feita e com a vídea risque por três vezes o início da peça sobre o risco feito (algo em torno de 10cm), na sequência risque com a vídea toda a extensão da peça (empregando média força).

Passo 2: puxe a peça deixando a parte que se deseja destacar em balanço fora da bancada para dar acesso ao alicate destacador, então posicione o alicate em uma das extremidades sobre o risco feito e empregue força gradativa até escutar um estalo, fragilizando assim a peça para o destacamento, repita a operação na outra extremidade da peça.

Passo 3: com a ajuda de mais uma pessoa (uma em cada extremidade da peça) forçar simultaneamente para baixo a parte da peça que se deseja destacar, promovendo assim a separação da partes, se necessário, complemente o acabamento lixando com lixa de ferro apoiada em taco de madeira.

Passo 1: marque a região da peça onde se deseja furar

Passo 2: fure com (serra copo + furadeira) um pedaço da peça para servir de gabarito e fixe-o sobre a peça, centralizando o furo com a marcação feita na região onde se deseja furar.

Cortes circulares para inserção de tubulações e luzes devem ser executados com auxílio de serra copo para cerâmica, as principais dicas são:

Passo 3: com o gabarito devidamente posicionado e fixado, use a serra copo + furadeira para realizar o furo no SuperFormato (sempre com água em abundância para refrigerar o corte).

Passo 4: retire o gabarito e seque a peça, se necessário melhorar o acabamento lixe utilizando lixa de ferro apoiada em taco de madeira

Cortes Retangulares para inserção de caixas de passagem, contornos em pilares e vigas devem ser realizados com a serra mármore manual, furadeira e serra copo para cerâmica, as principais dicas seguem abaixo:

Erros Frequentes

 

Rejuntamento:

– Utilizar rejunte resinado, acrílico ou epóxi, na cor e fabricante de sua preferência;

– Preparar conforme instruções da embalagem;

– Iniciar o processo de rejuntamento somente após três dias ou mais do assentamento;

– Antes de rejuntar, limpe as juntas deixando-as isenta de qualquer sujidades que possam prejudicar a penetração e aderência do rejunte;

– Em seguida, umedeça as juntas com o auxílio de uma brocha (sem encharcar), isto ira preparar as juntas para melhor aderência do rejunte, facilitando a hidratação e o processo de rejuntamento;

– Com as juntas úmidas, utilize espátula plástica ou de borracha para aplicar em excesso o rejunte nas juntas, realizando movimentos diagonais e com força para que o rejunte penetre e preencha totalmente a espessura das juntas entre as peças. Atenção: se o rejunte for superficial se soltará, gerando pontos de infiltração.

– Deixar secar por 15 minutos, na sequência, remova o excesso de rejunte que ficou sobre a superfície das peças utilizando uma esponja úmida. Se deixar secar por mais tempo pode dificultar o processo de remoção e limpeza.

Equipamentos necessários: consultar tópico 5 “Descrição das Atividades” para dicas quanto a bancada e ferramentas necessárias.

Equipamentos de Segurança: luvas de proteção, mangote de proteção, avental de proteção contra cortes (de lona, raspa ou couro), óculos de segurança e protetor auricular.

Neste material estão as principais recomendações de assentamento para SuperFormatos, compartilhe de forma preventiva junto a clientes, responsáveis técnicos e profissionais de assentamento, orientando-os quanto as boas práticas que norteiam o correto assentamento, potencializando o efeito estético e desempenho do produto ao longo do tempo. Mas se mesmo assim surgirem dúvidas, consulte o departamento de Assistência Técnica Incepa antes do assentamento.

5. ORIENTAÇÃO PARA LIMPEZA DE PISOS, REVESTIMENTOS E PORCELANATOS ESMALTADOS

Neste tópico o objetivo é orientar a forma correta para Limpeza Pós-Obra e Limpeza Diária de pisos, porcelanatos e revestimentos no acabamento esmaltado, comercializados pela Incepa.

 

TERMOS E DEFINIÇÕES:

Limpeza Pós-Obra: procedimento de limpeza responsável pela remoção de resíduos de obra como argamassa, cimento, cal, gesso e tinta, por exemplo, que ficaram aderidos na superfície do produto. A limpeza pós obra é a primeira limpeza posterior ao assentamento e liberação do produto para uso, devendo ser realizada com produtos de limpeza específicos para remoção destes tipos de resíduos.

Limpeza Diária: procedimento de limpeza responsável pela limpeza e manutenção dos produtos no cotidiano, removendo sujidades geradas no dia a dia (poeira, gordura, barro, resíduos de alimentos, respingos de suco, café, entre outros). Nesta fase, são utilizados produtos de limpeza comuns como detergente neutro, saponáceo cremoso, água sanitária, álcool e vinagre branco.

 

Procedimento para Limpeza Pós Obra

Materiais necessários: vassoura, pá coletora, espátula plástica, espanador, rodo, balde, pano, desincrustante LP do fabricante Piso Clean, ou limpador Pós-Obra Duratto ou similar (mediante recomendação do fabricante), detergente neutro, thinner ou aguarrás.

Importante: realizar a limpeza pós-obra somente após cura total do rejunte e argamassa, respeitando o tempo mínimo de 72 horas após rejuntamento, ou conforme orientação do fabricante do rejunte e/ou argamassa.

Executar a limpeza pós-obra com muito cuidado, nesta etapa existem resíduos abrasivos (areia, limalha de ferro e entulhos) soltos ou aderidos na superfície do produto que podem causar danos irreversíveis ao piso, porcelanato ou revestimento de parede que se deseja limpar.

 

Passo a passo:

1 – Com uma vassoura, efetue a varrição do piso ou porcelanato que se deseja limpar, removendo os resíduos de obra que estão soltos sobre o produto aplicado. Em caso de revestimento de parede, se necessário remova os resíduos de obra (pó de gesso, argamassa, rejunte, entre outros) com o auxílio de um espanador.

2 – Com uma espátula de plástico efetue a remoção de resíduos que estão aderidos na superfície dos pisos, porcelanatos ou revestimentos. Posteriormente, realize a varrição e coleta destes resíduos. Atenção: nunca utilizar espátula metálica pois irá riscar ou lascar a superfície dos produtos.

3 – Caso tenha respingos de tinta a óleo, esmalte sintético, verniz ou similares sobre os pisos, revestimentos ou porcelanatos, realizar a remoção com o auxílio de uma estopa ou pano limpo umedecido ao solvente utilizado para diluição destes produtos (thinner ou aguarrás, por exemplo). Se não tiver respingo de tintas ou similar ignorar esta etapa.

Importante:

Realizar o teste em peça ou pedaço de peça não aplicado, buscando avaliar se o solvente a ser utilizado não irá danificar a superfície do produto, caso ok, prosseguir com a limpeza;

Não utilizar solventes em acessórios, faixas e mosaicos constituídos de plástico ou acrílico, ou que recebam tinta lustre, tinta metalizada ou similar em sua decoração. A utilização destes solventes causarão danos irreversíveis aos produtos.  Na dúvida não utilize e contate o Departamento de Assistência técnica da Incepa para maiores informações.

 

4 – Em seguida, jogue água sobre o piso ou porcelanato e aplique o limpador pós obra escolhido na diluição recomendada pelo fabricante (podendo ser o Desincrustante LP do fabricante Piso Clean, limpador Pós-Obra Duratto ou similar), espalhando com o auxílio de uma vassoura.

Observação:

– Em revestimentos de parede avalie a necessidade da utilização de limpadores pós obra, uma vez que os revestimentos são mais lisos e brilhantes, sendo o excesso de rejunte facilmente removível com solução de água + sabão neutro + vinagre Branco + esfregação, aplicado com o auxílio de esponja Scoth Brite Teflon e/ou escova/pano + luva de proteção.

Caso exista a necessidade da utilização de limpadores pós obra (revestimentos acetinados, superfícies relevadas, mais rústicos, etc.) aplicar o limpador pós obra escolhido diluído em água (na proporção recomendada pelo fabricante), com o auxílio de um pano e/ou escova de cerdas plásticas + luva de proteção.

 

5 – Deixe a solução com limpador pós obra agir entre 5 a 10 minutos (para promover o amolecimento das sujidades facilitando assim a remoção) e com vassoura e/ou escova de cerdas plásticas + luva de proteção, realize novamente a esfregação do piso, porcelanato ou revestimento de parede que se deseja limpar.

6 – Posteriormente, enxague com água em abundância os pisos ou porcelanatos até remoção total da solução limpadora e dos resíduos aderidos e incorporados a ela”.  No revestimento de parede retire a solução com o auxílio de um pano umedecido em água limpa + luva de proteção, repita a operação até certeza da remoção total da solução. Nunca deixe a solução junto com as sujidades secar sobre o piso, porcelanato ou revestimento cerâmico, pois poderá danificar a superfície destes produtos.

7 – Na sequência, realize a lavagem com água e detergente neutro, efetuando esfregação com auxílio de uma vassoura para pisos ou porcelanatos, e com um pano úmido + luva de proteção para revestimentos. Esta etapa irá garantir a retirada da solução limpadora e resíduos que por ventura tenham permanecidos da etapa anterior, como também irá retirar gorduras, óleos, resíduos de material orgânico entre outras sujidades presentes na superfície dos produtos.

8 – Enxague com água os pisos e porcelanatos, retirando o excesso de água com um rodo. Nos revestimentos realize o enxague com auxílio de um pano úmido.

9 – Para finalizar seque com um pano limpo.

 

Procedimento para Limpeza Diária:

Materiais necessários: vassoura de cerdas plásticas, escova de cerdas plásticas, pá coletora, pano, balde, detergente neutro, esponja Scoth Brite Teflon, saponáceo líquido ou pasta Cristal (pasta rosa) e rodo.

 

Passo a Passo:

1 – Com o auxílio de uma vassoura efetue a varrição e coleta das partículas soltas que estão sobre o piso ou porcelanato.

2 – Posterior, com uma mangueira ou balde jogue água na superfície do piso ou porcelanato, umedecendo a superfície que se deseja limpar. Avalie a necessidade de jogar água em abundância com mangueira, se possível utilize balde para o consumo consciente.

3 – Na sequência, aplique detergente neutro sobre a superfície umedecida do piso ou porcelanato e com o auxílio de uma vassoura realize a esfregação, distribuindo o detergente e gerando espuma sobre o produto.

Para revestimento de parede em um balde prepare solução de água mais detergente neutro e com auxílio de um pano, esponja Scoth Brite Teflon (ambos os lados) ou esponja Scoth Brite comum somente lado amarelo – nunca o lado verde – esfregue e espalhe a solução sobre a superfície do revestimento.

4 – Deixe a solução agir em torno de 5 a 10 minutos. O detergente irá reagir desprendendo as sujidades e facilitando a remoção e realize nova esfregação, removendo assim as sujidades aderidas ao revestimento, piso ou porcelanato.

Importante:

– Caso existam áreas com impregnação de sujidades e encardimento nos revestimentos, pisos ou porcelanatos recomenda-se a esfregação destas áreas de forma pontual, utilizando CIF Cremoso, saponáceo ou pasta Crystal (Pasta Rosa), aplicados com o auxílio de escova de cerdas plásticas ou esponja Scoth Brite Teflon.

5 – Posteriormente, enxague o piso ou porcelanato com água, removendo por completo a solução de água e sabão mais sujidades incorporadas a ela, retire o excesso de água com um rodo e seque com um pano limpo.

Importante:

Em revestimentos, remova a solução de água e sabão mais sujidades incorporadas a ela com auxílio de um pano umedecido em água, enxague, torça e repita operação até certeza da remoção total da solução, após seque com um pano limpo e seco.

Equipamentos de Segurança: luva de proteção.

Atenção: nunca utilizar ácido fluorídrico e produtos de limpeza que tenham em sua composição componentes de alta acidez ou alcalinidade como limpa pedras, detergente de limpeza pesada, ácidos não diluídos, entre outros. Estes produtos uma vez utilizados atacarão quimicamente a superfície esmaltada dos produtos causando danos irreversíveis ou seja, na dúvida não utilize.

 

Determinadas substâncias que por ventura caírem na superfície do piso ou porcelanato podem gerar manchas específicas. Para facilitar a remoção destas manchas, recomendamos a limpeza pontual com os produtos indicados abaixo:

Manchas Geradas Por Produto Recomendado Para Remoção
Ceras, gorduras, óleos, graxas, cerveja, vinho, coca cola Detergente Neutro, CIF, Saponáceo, VIM, Hipoclorito de sódio, Veja Cloro Ativo, Bicarbonato de Sódio, sempre que possível associados a água
Tinta Solventes (Thinner, Aguarrás, etc.), acetona, benzina, álcool, ácido nítrico (no caso de canetas).
Ferrugem (Água Sanitária + saponáceo), acetona, Veja Cloro Ativo, Rust Out Gel fabricante Piso Clean.
Marca de Pneus Aguarrás e similares, saponáceos (pó ou cremoso), Pasta Crystal (Pasta Rosa)
Sangue Água Oxigenada
Iodo Amoníaco

Observação: antes de realizar a limpeza utilizando os produtos acima leia atentamente as recomendações descritas pelo fabricante nas embalagens. Também em caso de dúvida ou maiores esclarecimentos consultar o Departamento de Assistência da Incepa

6. ORIENTAÇÃO PARA REMOÇÃO DE CERA PROTETIVA NOS PORCELANATOS POLIDOS E ESMALTADOS POLIDOS

1. Objetivo

Orientar a forma correta para remoção da cera protetiva aplicada sobre a superfície dos Porcelanatos Polidos, somente após a conclusão da fase de obras.

 

2- Aplicação:

Público em Geral.

 

3- Termos e Definições:

Cera Protetiva: Película aplicada na superfície dos Porcelanatos Polidos com a finalidade de proteção, evitando assim o atrito entre as peças dentro das embalagens durante o manuseio e transporte, como também na fase de obras, protegendo a superfície das peças de resíduos de obra como areia, restos de concreto e argamassas.

 

4- Responsabilidades:

Público em Geral: Promover de forma correta a remoção da cera protetiva, em Porcelanatos Polidos, no tempo certo (após fase de obras), conforme orientações e produtos aqui descritos.

 

5- Descrição das Atividades:

Para retirar a cera protetiva e resgatar o brilho característico dos Porcelanatos Polidos, a Incepa recomenda que o procedimento aqui descrito seja realizado a seco (sem adição de água) e conforme passos a seguir:

– Pulverize com as mãos na superfície de algumas peças uma fina camada de pó de rejunte (pó utilizado para rejuntar as peças);

– Em seguida, com um bloco de espuma, realize movimentos circulares, empregando média força e velocidade, até remoção total da cera e abertura do brilho na área friccionada. Observação: Com o movimento e atrito a superfície das peças aquecem, facilitando a remoção da cera a qual é incorporada (absorvida) pelo pó de rejunte;

– Repita os passos anteriores até remoção da cera protetiva de toda área que se deseja limpar;

– Na Sequência, efetue a varrição da área e colete do pó de rejunte remanescente, com o auxílio de vassoura e pá coletora;

– E por último, realize a lavagem com água e sabão neutro (Conforme procedimento de limpeza diária);

Mais atenção: Nunca utilize esponjas tradicionais da marca Scoth Brite ou similar do lado abrasivo (lado verde), uma vez que este lado contém abrasivos que causam riscos a superfície dos Porcelanatos Polidos.

Observação: O lado amarelo não danifica a superfície, porém visto risco recomendamos fortemente não utilizar esta esponja e sim o bloco de espuma ou similar.

6- Equipamentos Necessários:

– Pó de Rejunte, bloco de espuma, vassoura e pá coletora.

 

7- Equipamentos de Segurança

– Luva de proteção.

 

8- Considerações Finais:

– Mesmo com a presença da cera protetiva e recomendável evitar ao máximo o contato dos Porcelanatos Polidos com resíduos de obras (areia, restos de argamassa, cimento, gesso, tintas, etc.) que possam riscar a superfície dos produtos ou aderir sobre elas. Visto isto, além de manter a obra sempre limpa após a aplicação é fundamental ter um bom planejamento de obra, o qual prevê no cronograma a aplicação do porcelanato somente após a fase pesada de construção ou reforma (quebra, construção de alvenaria, remoção de entulhos, etc.), diminuindo assim o período de contato do porcelanato com estes resíduos altamente agressivos. Se necessário, proteja a superfície do produto com papelão, protege piso entre outros matérias, como também restrinja o acesso desnecessário.

– Só retirar a cera protetiva após realização de todos os trabalhos e conclusão de obra, dando assim ao produto maior garantia de proteção, mantendo sua integridade e evitando problemas futuros.

7. Orientação de Limpeza Porcelanatos Polidos

1. OBJETIVO

Orientar a forma correta para Limpeza Pós-Obra e Limpeza Diária de Porcelanatos Polidos, comercializados pela Incepa Revestimentos Cerâmicos.

 

2- APLICAÇÃO

Público em Geral.

 

3- TERMOS E DEFINIÇÕES

Cera Protetiva: Película protetora aplicada na superfície dos Porcelanatos Polidos com a finalidade de proteção, evitando assim o atrito entre as peças dentro das embalagens na fase de transporte e também na fase de obra, entre a superfície das peças aplicadas e resíduos de obra como areia, restos de concreto e argamassas.

 

Limpeza Pós-Obra: Procedimento de limpeza responsável pela remoção da cera protetiva e resíduos de obra como argamassa, cimento, cal, gesso, tinta, etc., que após o término da obra ficam aderidos na superfície do produto. A limpeza pós obra é a primeira limpeza posterior assentamento e liberação do produto para uso, devendo ser realizada com produtos de limpeza específicos para remoção destes tipos de resíduos.

 

Limpeza Diária: Procedimento de limpeza responsável pela limpeza e manutenção dos porcelanatos polidos no cotidiano, removendo sujidades geradas no dia a dia (poeira, gordura, barro, resíduos de alimentos, respingos de suco, café, etc.). Nesta fase, são utilizados produtos de limpeza comuns como detergente neutro, álcool, vinagre branco, etc.

 

4- RESPONSABILIDADES:

Público em Geral: Promover de forma correta a Limpeza Pós Obra e Limpeza Diária de Porcelanatos Polidos, utilizando os produtos de limpeza recomendados e procedimentos aqui descritos.

 

5- DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:

5.1- Procedimento para Limpeza Pós Obra:

Material Necessário:

-Vassoura, pá coletora, espátula plástica, espanador, rodo, balde, pano, desincrustante LP do fabricante Piso Clean, ou limpador Pós-Obra Duratto ou similar (mediante recomendação do fabricante), detergente neutro, thinner ou aguarrás. Obs.: e pó de rejunte (somente se for utilizar o método de remoção a seco da cera protetiva).

 

Importante:

– Realizar a limpeza pós-obra somente após cura total do rejunte e argamassa, respeitando o tempo mínimo de 72 horas após rejuntamento, ou conforme orientação do fabricante do rejunte e/ou argamassa.

 

– Executar a limpeza pós-obra com muito cuidado, nesta etapa existem resíduos abrasivos (areia, limalha de ferro, entulhos, etc.) soltos ou aderidos na superfície do produto que podem causar danos irreversíveis ao porcelanato polido que se deseja limpar.

 

Passo a passo:

 

1 – Com uma vassoura, efetue a varrição do porcelanato polido instalado na área que se deseja limpar e colete com o auxílio de uma pá coletora, removendo assim os resíduos de obra que estão soltos sobre o produto aplicado.

 

2 – Na sequência, om uma espátula de plástico cuidadosamente efetue a remoção de resíduos de gesso, argamassa, rejunte, cimento, etc., que estão aderidos sobre a superfície do porcelanato que se deseja limpar. Posterior, realize a varrição e coleta destes resíduos. Obs.: Nunca utilizar espátula metálica pois irá riscar ou lascar a superfície dos produtos.

 

3 – Caso tenha respingos de tinta a óleo, esmalte sintético, verniz ou similares sobre a superfície dos porcelanatos, realizar a remoção com o auxílio de uma estopa ou pano limpo, umedecido com o solvente utilizado para diluição destes produtos (thinner, aguarrás, etc.). Se não tiver respingos de tintas ou similar pular esta etapa.

Obs.: – Importante realizar teste em peça ou pedaço de peça não aplicado, buscando avaliar se o solvente a ser utilizado não irá danificar a superfície do produto, caso ok, prosseguir com a limpeza;

 

4 – Em seguida, umedeça o porcelanato e aplique o limpador pós obra escolhido na diluição recomendada pelo fabricante (podendo ser o desincrustaste LP do fabricante Piso Clean, limpador pós-obra Duratto ou similar, mediante recomendação do fabricante) e espalhe com o auxílio de uma vassoura.

 

5 – Deixe a solução com limpador pós obra escolhido agir entre 5 a 10 minutos (para promover o amolecimento da cera protetiva e resíduos de obra, facilitando assim a remoção) e com uma vassoura de cerdas macias, realize a esfregação do porcelanato que se deseja limpar, para então desprendimento da cera protetiva e sujidades aderidas.

 

6 – Posterior, enxague com água “até remoção total da solução limpadora e dos resíduos aderidos e incorporados a ela”.   Obs.:(nunca deixe a solução junto com as sujidades secar sobre o porcelanato, pois ali permanecendo por muito tempo ela continuará reagindo, podendo assim danificar a superfície do produto.

 

7 – Na sequência e para garantir, realize a lavagem da área com água e detergente neutro, efetuando esfregação com auxílio de uma vassoura, esta etapa irá garantir a retirada da solução limpadora e resíduos que por ventura tenham permanecidos da etapa anterior, como também irá retirar gorduras, óleos, resíduos de material orgânico entre outras sujidades presentes na superfície dos produtos.

 

8 – Por último, enxague com água para remoção da solução de água e detergente mais sujidades, retire o excesso da água com o rodo e para finalizar seque com um pano limpo, tendo o cuidado de não transitar na área até total secagem para não marcar.

 

Considerações:

– Caso transcorrido tudo bem na fase de obras (não ficando resíduos aderidos a superfície do produto assentado e sim somente a necessidade de  remoção da cera protetiva), informamos que, nesta condição, a cera protetiva além do procedimento descrito acima a úmido, também pode ser removida com procedimento alternativo a seco (sem utilização de água), o qual consiste em pulverizar com as mãos o pó de rejunte sobre as peças aplicadas e em seguida, com um bloco de espuma realizar a esfregação em movimentos circulares com média força e velocidade, gerando  assim o atrito e aquecimento das peças que promove o amolecimento da cera e desprendimento da superfície do porcelanato, sendo então incorporada (absorvida ) ao pó de rejunte. No final, deve-se efetuar a varrição e coleta deste pó e para finalizar, realizar o procedimento de Limpeza Diária que veremos a seguir.

 

Mais atenção!

Nunca utilize esponjas tradicionais da marca Scoth Brite ou similar do lado abrasivo (lado verde), uma vez que este lado contém abrasivos que causam riscos a superfície dos porcelanatos polidos.

Observação: O lado amarelo não danifica a superfície porém o LADO VERDE SIM, visto isto recomendamos fortemente não utilizar esta esponja e sim o bloco de espuma ou similar.

5.2- Procedimento para Limpeza Diária:

 

Material Necessário:

Vassoura cerdas macias, pá coletora, 2 baldes, rodo, pano, detergente neutro e água.

 

Passo a Passo:

 

– Etapa 1:

– Inicialmente com uma vassoura de cerdas macias efetue a varrição da área que se deseja limpar, removendo e recolhendo todas as sujidades em forma de partículas soltas que estão sobre a superfície do porcelanato polido.

 

– Etapa 2 (Conhecida como Técnica dos 2 Baldes):

– Posterior varrição, para limpeza a úmido a Incepa Revestimentos Cerâmicos recomenda a técnica dos 2 baldes, que consiste basicamente no primeiro balde disponibilizar a solução de água e detergente neutro “sempre para imersão do pano limpo” e no segundo balde, disponibilizar sempre água limpa “para imersão e lavagem do pano sujo”. Como isto funciona?

– No primeiro balde (Solução de água e sabão)

– Mergulhe o pano limpo na solução de água e sabão do balde 1, retire e torça-o levemente, posterior, com auxílio de um rodo, utilize este pano para distribuir a solução em algumas peças do porcelanato que se deseja limpar, deixe a solução agir por alguns minutos (algo de 2 a 3 minutos), para assim promover o amolecimento das sujidades aderidas a superfície do produto e facilitar a remoção, em seguida, realize a esfregação com o pano e rodo para desprendimento e limpeza da superfície.

 

No segundo balde: (Apenas água limpa)

– No balde 2 lave e torça o pano sujo utilizado na etapa anterior e com o auxílio do rodo, utilize este pano agora limpo para absorção e remoção da solução aplicada no porcelanato (mais sujidades incorporadas a ela). Repita a operação (lavagem do pano + utilização para absorção e limpeza da solução) até completar a remoção total da solução utilizada.

– Por último, lave o pano ainda no balde 2 deixando-o limpo para então poder ser mergulhado na solução de água e sabão do balde1 (sem contaminar a solução com arrastes de sujidades) e repetir todo o processo, até conclusão da totalidade da área que se deseja limpar.

Considerações Importantes para a Técnica dos 2 baldes:

  • Perceba que a principal função do balde 2 é deixar o pano SEMPRE LIMPO para utilização em todo o processo, evitando assim a contaminação da solução de água e sabão do balde 1, o que provocaria o arraste de sujidades na hora da aplicação da solução e esfregação de uma área para outra, o que fatalmente comprometeria a limpeza e todo o processo, deixando o porcelanato polido sujo, com marcas, aspecto de embaçado e /ou engordurado.
  • Troque frequentemente a água do segundo balde buscando “mantê-la sempre limpa”, ou seja, quando estiver começando a escurecer já é um indicativo para troca. Este cuidado é fundamental para que a técnica dos 2 baldes funcione, evitando assim a contaminação da solução do balde 1 e transferência de sujidades para o porcelanato.
  • Nunca lave/enxague o pano sujo no balde 1, pois irá contaminar (sujar) a solução de água e detergente neutro;
  • Caso queira melhorar a secagem do produto e dar um cheirinho de limpeza pode-se pulverizar uma pequena quantidade de álcool perfumado e secar com auxílio de rodo + pano seco;
  • Para auxiliar na limpeza de áreas maiores pode ser utilizados carinhos de limpeza (conforme Figura 1).

6 – EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS:

– Relacionados acima nos itens 5.1 (Para Limpeza Pós-Obra) e no 5.2 (Para Limpeza Diária).

 

7- EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA:

– Luvas de Proteção.

 

8- CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Porcelanatos Polidos são produtos que pelas características de sua superfície (lisa, impermeável e livre de rugosidades) dificulta a retenção e impregnação de sujidades, visto isto, para Limpeza Diária recomendamos apenas solução de água + detergente comum neutro (pH=7,0).

Importante: Nunca utilize produtos que prometam limpeza instantânea com pouco esforço, a famosa “Limpeza Milagrosa”. Normalmente estes produtos possuem em sua composição elementos de alta acidez ou alcalinidade altamente agressivos, que reagem quimicamente e agridem a superfície dos porcelanatos, gerando danos irreversíveis. (Exemplo: Limpa pedras, ácidos não diluídos, detergente limpeza pesada, etc.). Na dúvida sobre qualquer produto de limpeza não utilize antes de consultar o departamento de Assistência Técnica da Incepa.

 

– Determinadas substâncias que por ventura caírem na superfície do porcelanato aplicado pode gerar manchas específicas, para remoção destas manchas recomendamos a limpeza pontual com os produtos indicados na tabela a seguir:

Manchas Geradas Por Produto Recomendado Para Remoção
Ceras, gorduras, óleos, graxas, cerveja, vinho, coca cola Detergente Neutro, CIF, Saponáceo, VIM, Hipoclorito de sódio, Veja Cloro Ativo, Bicarbonato de Sódio, sempre que possível associados a água
Tinta Solventes (Thinner, Aguarrás, etc.), acetona, benzina, álcool, ácido nítrico (no caso de canetas).
Ferrugem (Água Sanitária + saponáceo), acetona, Veja Cloro Ativo, Rust Out Gel fabricante Piso Clean.
Marca de Pneus Aguarrás e similares, saponáceos (pó ou cremoso), Pasta Crystal (Pasta Rosa)
Sangue Água Oxigenada
Iodo Amoníaco

Obs.: Antes de realizar a limpeza utilizando os produtos acima leia atentamente as recomendações descritas pelo fabricante nas embalagens. Também em caso de dúvida ou maiores esclarecimentos consultar o Departamento de Assistência da Incepa Revestimentos Cerâmicos.

8. Orientação de Limpeza Porcelanato Técnico nos Acabamentos Acetinado e Natural

1- OBJETIVO:

Orientar a forma correta para Limpeza Pós-Obra e Limpeza Diária de Porcelanatos Técnicos com acabamentos ACETINADO e NATURAL, comercializados pelo Incepa Revestimentos Cerâmicos.

 

2- APLICAÇÃO:

Público em Geral.

 

3- TERMOS E DEFINIÇÕES:

Limpeza Pós-Obra: Procedimento de limpeza responsável pela remoção de resíduos de obra como argamassa, cimento, cal, etc., que ficaram aderidos na superfície do produto. A limpeza pós obra é a primeira limpeza posterior assentamento e liberação do produto para uso, devendo ser realizada com produtos de limpeza específicos para remoção destes tipos de resíduos.

 

Limpeza Diária: Procedimento de limpeza responsável pela limpeza e manutenção dos produtos no cotidiano, removendo sujidades geradas no dia a dia (poeira, gordura, barro, resíduos de alimentos, respingos de suco, café, etc.). Nesta fase, são utilizados produtos de limpeza comuns como detergente neutro, saponáceo cremoso, água sanitária, álcool, vinagre branco, etc.

 

4- RESPONSABILIDADES:

Público em Geral: Promover de forma correta a Limpeza Pós Obra e Limpeza Diária de Porcelanatos Técnicos nos acabamentos Acetinado e Natural, utilizando os produtos de limpeza e procedimentos aqui descritos.

 

5- DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:

5.1- Procedimento para Limpeza Pós-Obra:

Material Necessário:

– Vassoura, pá coletora, espátula plástica, rodo, Desincrustante LP do fabricante Piso Clean, ou limpador Pós-Obra Duratto ou similar (mediante recomendação do fabricante), detergente neutro, pano ou estopa, thinner ou aguarrás.

Importante:

– Realizar a limpeza pós-obra somente após cura total do rejunte, (no mínimo após 72 horas do rejuntamento) ou conforme orientação do fabricante.

 

– Executar a limpeza pós-obra com muito cuidado, uma vez que nesta etapa existem resíduos abrasivos soltos ou aderidos na superfície que podem causar danos irreversíveis ao porcelanato que se deseja limpar.

 

Passo a passo:

– Com uma vassoura efetue a varrição da área que se deseja limpar, removendo os resíduos de obra que estão soltos sobre a superfície do produto aplicado;

 

– Em seguida, com uma espátula de plástico “cautelosamente” efetue a remoção de resíduos de gesso, argamassa, rejunte, cimento, entre outros, aderidos sobre a superfície do produto. Posterior, realize a varrição e coleta destes resíduos. Obs.: Nunca utilizar espátula metálica pois irá danificar (riscar ou lascar) a superfície do porcelanato.

 

– Na sequência, caso tenha respingos de tinta a óleo, esmalte sintético, verniz ou similares sobre o produto, realizar a remoção com o auxílio de um pedaço de estopa ou pano, umedecido ao solvente recomendado para diluição da tinta, como thinner, aguarrás, etc. Obs.: Se não houver respingos de tinta ou similares, pular esta etapa.

 

– Após, umedeça a superfície do porcelanato com auxílio de um balde ou mangueira e na sequência, aplique o Desincrustaste LP da Piso Clean ou Limpador Pós Obra Duratto (ou similar) na diluição recomendada pelo fabricante, espalhando a solução com uma vassoura, através da esfregação em movimentos circulares.

 

– Deixe o produto agir entre 5 a 10 minutos (para a solução reagir com os resíduos aderidos e facilitar a remoção) e em seguida, novamente com a vassoura realize a esfregação, para promover o desprendimento destes resíduos da superfície do porcelanato na área que se deseja limpar.

 

– Posterior, enxague com água “até remoção total da solução limpadora e dos resíduos aderidos e incorporados a ela”. Obs.:(nunca deixe a solução junto com as sujidades secar sobre o porcelanato, pois ela continuará reagindo, podendo assim danificar a superfície do produto).

 

– Na sequência, realize a lavagem com água e detergente neutro. (Aplique sobre o porcelanato solução de água e detergente neutro, espalhe com uma vassoura, deixe agir entre 5 a 10 minutos, posterior, com a vassoura realize esfregação). Obs.: Esta etapa irá garantir a retirada da solução limpadora e resíduos que por ventura tenham permanecidos da etapa anterior, como também irá retirar gorduras, óleos, resíduos de material orgânico entre outras sujidades presentes na superfície do produto.

 

– Para finalizar enxague com água, retire o excesso com rodo e seque com um pano limpo.

 

5.2-  Procedimento para Limpeza Diária:

Material Necessário:

– Vassoura de cerdas plásticas, pá coletora, escova de cerdas plásticas, detergente neutro, esponja Scoth Brite Teflon, saponáceo ou pasta rosa (pasta Crystal), pano e rodo.

 

Passo a Passo:

– Com o auxílio de uma vassoura e pá coletora, efetue a varrição e coleta das partículas soltas que estão sobre a superfície do produto;

 

– Posterior, com uma mangueira ou balde jogue água no produto umedecendo a superfície que se deseja limpar; (avalie a necessidade de jogar água em abundância com mangueira, se possível utilize balde para o consumo consciente).

 

– Na sequência, jogue detergente neutro sobre a superfície umedecida e realize a esfregação com auxílio da vassoura, para então distribuir o detergente e gerar espuma sobre o produto;

– Muito importante, deixar agir entre 5 a 10 minutos (O detergente irá reagir desprendendo as sujidades e facilitando a remoção);

 

– Posterior, realize a esfregação com vassoura de cerdas plástica para remoção das sujidades e limpeza do produto;

 

– Dando sequência, caso existam áreas com maior impregnação de sujidades e encardimento é recomendado a utilização de saponáceo cremoso ou pasta rosa (Pasta Crystal) de forma pontual (na região do encardimento), aplicado através de esfregação com o auxílio de uma esponja Scoth Brite ou escova de cerdas plásticas. Obs.: Caso não exista áreas com impregnação de sujidades eliminar esta etapa;

 

– Logo após, enxague o produto com água para remoção por completo da solução de água e sabão, mais sujidades incorporadas a ela;

 

– Por último, retire o excesso de água com auxílio de um rodo e seque a superfície com um pano limpo, evitando trafegar até secagem total da área para não marcar.

 

6 – EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS:

– Relacionados acima nos itens 5.1 (Para Limpeza Pós-Obra) e no 5.2 (Para Limpeza Diária).

 

7- EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA:

– Luva de proteção.

 

8- CONSIDERAÇÕES FINAIS:

– Nunca utilize ácido fluorídrico e produtos de limpeza que tenham componentes de alta acidez ou alcalinidade em sua composição como limpa pedras, detergente de limpeza pesada, ácidos não diluídos, etc. Estes produtos uma vez utilizados irão atacar a superfície dos produtos causando danos irreversíveis ou seja, NA DÚVIDA NÃO UTILIZE e consulte o Departamento de Assistência Técnica da Incepa Revestimentos Cerâmicos.

– Determinadas substâncias que por ventura caírem na superfície do porcelanato aplicado podem gerar manchas específicas. Para remoção destas manchas pode ser realizado a limpeza pontual com os produtos indicados na tabela a seguir:

Manchas Geradas Por Produto Recomendado Para Remoção
Ceras, gorduras, óleos, graxas, cerveja, vinho, coca cola Detergente Neutro, CIF, Saponáceo, VIM, Hipoclorito de sódio, Veja Cloro Ativo, Bicarbonato de Sódio, sempre que possíveis associados à água.
Tinta Solventes (Thinner, aguarrás, etc.) ou acetona, benzina, álcool, ácido nítrico (no caso de canetas).
Ferrugem (Água Sanitária + saponáceo), acetona, Veja Cloro Ativo, Rust Out Gel fabricante Piso Clean.
Marca de Pneus Aguarrás e similares, saponáceos (pó ou cremoso), Pasta Crystal (Pasta Rosa)
Sangue Água Oxigenada